Depois de 64 anos, um dos maiores eventos esportivos do mundo volta a ser sediado no Brasil. Desde o início da Copa do Mundo, o estádio Beira Rio foi palco de quatro jogos que movimentaram torcedores de vários países.
Para participar dessa grande festa, vários arroio-meenses foram à capital gaúcha assistir aos jogos ou se dirigiram à beira do Guaíba, onde acontece o Fifa Fan Fest, que além de música e dança possui um gigantesco telão de alta definição para a exibição dos jogos. Confira relatos de arroio-meenses que viveram essa emoção em campo.
Daniel Wallerius – Assisti ao jogo Austrália x Holanda. A relação com os torcedores estrangeiros foi muito amistosa! Tanto os holandeses quanto os australianos estavam com um clima bastante festivo e foi uma grande festa, antes, durante e depois do jogo. Foi uma sensação incrível participar deste momento. Sem dúvidas foi um daqueles dias que a gente guarda na lembrança pelo resto da vida. O clima do jogo, as torcidas e o fato de ser Copa do Mundo, algo que a gente sempre assiste pela televisão, acontecer aqui tão pertinho, foi indescritível. Um fato interessante foi que antes do jogo, participamos da “concentração” da torcida holandesa, que aconteceu no Mercado Público de Porto Alegre, foi muito bacana e de lá seguimos a pé até o Beira Rio, seguindo o “caminho do gol” com a torcida holandesa, que era muito contagiante!
Maximilianno Meneghini – O arroio-meense Maximilianno Meneghini juntamente com o irmão Mateus e o pai Enio assistiram o jogo entre Austrália e Holanda no dia 18, no Estádio Beira-Rio. De acordo com Maximilianno a emoção de assistir um jogo de Copa do Mundo é muito grande. Ele também revela que os torcedores das duas seleções sentavam próximos uns dos outros sem aquela hostilidade do futebol que se costuma ver no Brasil.
Fábio Bruxel e Michele Loch – Assistimos ao jogo da França e Honduras. O jogo aconteceu no dia 15 de junho no Beira Rio em Porto Alegre com vitória da França 3×0 Honduras. O clima em torno do estádio e pelas ruas com torcedores de diversas nacionalidades, fantasiados e de rostos pintados é contagiante. Assistimos ao jogo entre torcedores franceses e hondurenhos. O clima era de festa, uma grande confraternização entre os países. Os torcedores hondurenhos que sabiam da dificuldade da sua seleção não paravam um minuto de torcer, gritar, vibrar até o último minuto de jogo. Mesmo perdendo para a França eles mantinham uma esperança. E como estávamos próximos desse grupo de torcedores podíamos ver a alegria daquelas pessoas. Já assistimos a Copa do Mundo em outros países pela televisão. Já ouvimos histórias e imagens de Copa em que não éramos nascidos. Agora que a Copa do Mundo está em nosso país, em nosso Estado não poderíamos deixar de presenciar. Foi e será inesquecível!
