Você olha uma fotografia do Palácio do Congresso Nacional em Brasília e fica tocado pela beleza do conjunto.
O projeto de Oscar Niemeyer coloca o Palácio do Congresso como um dos três edifícios monumentais que definem a Praça dos Três Poderes.
Os “pratos” que compõem a marca registrada do Palácio não estão posicionados de tal forma por acaso. O Senado, que se encontra abaixo da figura côncava (virada para baixo, à esquerda), pretende transmitir a postura de reflexão, a ponderação, o equilíbrio e o peso da experiência daqueles que irão validar as leis da nação. Já a cúpula convexa (virada para cima, à direita), sinaliza a abertura a todas as ideias e ideologias, tendências, anseios e opiniões que compõem o povo brasileiro, representados no interior do edifício pelos deputados.
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Faz bem olhar a imagem do Congresso Nacional.
Ela transmite uma sensação de calma e serenidade. Tudo parece bem organizado. As cores do conjunto quase se confundem com as nuvens dos céus de Brasília. O azul, por sua vez, faz um contraste bonito e, em conjunto com o gramado, evoca as cores da nossa bandeira, dando a impressão de uma integração harmoniosa. É uma imagem de solidez e segurança. Parece dizer que tudo está no seu lugar, não há nada para temer.
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Nós precisamos olhar para esta imagem com mais frequência. Talvez fosse adequado colocar uma reprodução na parede da sala de casa.
O Palácio do Congresso Nacional brilha como a luz no fim do túnel. A imagem ajuda a não esquecer um ideal de que não queremos desistir jamais: a ordem e a sensatez predominam; a integração da multiplicidade é possível; a competência e a ética tomam o lugar da confusão e da indignidade.
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Brasília é também chamada de “Capital da Esperança”.
É isto mesmo! Que nunca nos falte a esperança.