NOSSA CAPA
    DESTAQUES

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025
    Facebook Twitter Instagram
    Facebook Twitter Instagram
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    ASSINAR
    • LEIA ONLINE (PDF)
    • Início
    • CATEGORIAS
      • Agricultura
      • Comércio
      • Cultura
      • Economia
      • Educação
      • Geral
      • Política
      • Polícia
      • Política
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Trânsito
      • Transporte
      • Turismo
    • Cotidiano
    • Colunas
      • Isoldi Bruxel – Apartes
      • Alexandre Garcia
      • Resenha do Solano
      • Ivete Kist – Carta Branca
      • Alício Assunção – Mais Turismo
      • Gilberto Jasper – Em Outras Palavras
    • Esportes
      1. Bocha
      2. Copa Pituca
      3. Escolinhas
      4. Futebol
      5. Futebol Amador
      6. Futsal
      7. Gauchão
      8. Motocross
      9. Outros esportes
      Featured

      Forquetense comemora 80 anos com homenagens

      5 de julho de 2025
      Recent

      Forquetense comemora 80 anos com homenagens

      5 de julho de 2025

      Liga de Bocha de Arroio do Meio organiza dois campeonatos de bocha

      29 de junho de 2025

      Forqueta Alta reinaugura campo de futebol

      28 de junho de 2025
    • ESPECIAIS/CADERNOS
      • 50 anos da AMAM
      • Arroio do Meio – 85 Anos
      • Eleições 2022
      • Escola São Caetano – 110 anos
      • Agrovale
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    You are at:Início » Mas com dignidade
    Ivete Kist - Carta Branca

    Mas com dignidade

    adminBy admin30 de setembro de 2016Nenhum comentário3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter Pinterest WhatsApp Email

    No nosso tempo de criança, a escola mandava fazer muitas redações.

    Tantas eram as redações que havia até um caderno reservado para esse fim. Ali ficava registrada a produção de um ano inteiro. Apesar desse destaque, não dá para dizer que o resultado fosse grande coisa e, muito menos, que a gente gostasse da tarefa.

    Para falar a verdade, a gente não gostava nem um pouco. Fazer redação era um tipo de suplício que sabíamos encarar naquele tempo.

    ***

    Uma parte da chateação da escrita tinha de ser creditada aos temas repetidos. Alguns são inesquecíveis: “as minhas férias”; “a Páscoa”; “o Dia das Mães”; “o Dia dos Pais”; “a primavera”. O caso é que a tarefa vinha e ninguém sabia o que dizer.

    Férias? Que férias! A gente ficava vagabundeando em casa quase do começo ao fim. Quando tudo ia bem, passavam-se uns dias em casa de parentes. Praia, nem pensar. Viagens longas, fora de cogitação.

    Verdade seja dita: quem tinha irmãos se virava melhor nas férias – e quase todo mundo tinha. A companhia para brincar ficava bem à mão e os pretextos para brigar se arranjavam facilmente.

    Quando se tratava de escrever sobre o Dia dos Pais e o Dia das Mães, o desafio parecia bem menor. Dava para repetir as fórmulas que circulavam amplamente.

    ***

    Hoje em dia, se for para escrever sobre a primavera, eu caio fora. Como todo mundo, também sou fã desta estação do ano. Mas, para escrever, só me ocorrem os tópicos que batiam ponto na redação antiga: as flores multicoloridas e o trinado dos pássaros, saltando de galho em galho. Sim, amigo, nas redações da escola os pássaros sempre trinavam, enquanto saltavam de galho em galho.

    ***

    Tema de casa era sagrado, por isso que enforcar a redação nem passava na cabeça. Fazer o quê se faltava inspiração?

    A solução era convocar as artes da caligrafia.

    Assim: para preencher as vinte ou trinta linhas de preceito, o pulo do gato era investir na letra. Aumentava-se e arredondava-se cada um dos caracteres e abria-se o máximo de espaço entre uma palavra e outra.

    Mas o efeito disso tinha lá o seu limite. Só colava, se o arranjo não fosse além do ponto. Afrouxar um pouco a régua, sem chegar perto da indignidade – aí estava a fórmula salvadora.

    ***

    Estou me lembrando disto, enquanto acompanho notícias de embustes na esfera dos negócios públicos. A flexibilidade que aprendemos no caderno da escola poderia servir também aqui. Quero dizer, poderia ficar no esquadro de quem lida com a coisa pública.

    Ser flexível, contemplar os muitos ângulos, os lados diferentes que envolvem cada ação, sim. Passar a perna na decência, isso não.

    admin
    • Website

    Postagens Relacionadas

    MATURIDADE

    11 de julho de 2025

    CONTRADIÇÕES

    4 de julho de 2025

    NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

    27 de junho de 2025

    MAYDAY

    20 de junho de 2025
    Não perca

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    Momento de autógrafos com os autores também marcou a noite Por Liniker Duarte Ocorreu na…

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025

    À luz de vela

    11 de julho de 2025
    Manter contato
    • Facebook
    • Instagram
    Nossas Escolhas

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025

    FAÇA SUA ASSINATURA

    Faça sua assinatura e receba semanalmente o seu Jornal O Alto Taquari no conforto de sua casa ou empresa.

    Sobre nós
    Sobre nós

    Fundado em 1967, o jornal O Alto Taquari, desde o princípio, teve um enfoque comunitário, dando espaço e repercussão para iniciativas e fatos do cotidiano dos municípios de atuação.

    Desde os anos 80, o periódico está sob a coordenação e direção de Isoldi Bruxel. Neste período, o jornal acompanhou as mudanças que ocorrem em âmbito regional, nacional e até mesmo mundial, principalmente em termos de tecnologia e empreendedorismo, que influenciaram as relações e ambientes sociais, econômicos e culturais.

    Nossas Escolhas

    Obra ‘LÁGRIMAS NO VALE’, mas há muito mais a relatar…

    11 de julho de 2025

    QUANDO A PONTE É MAIS QUE CONCRETO: o desafio de permanecer conectado

    11 de julho de 2025

    Município solicita reaproveitamento das galerias de concreto da estiva

    11 de julho de 2025

    À luz de vela

    11 de julho de 2025
    INFORMAÇÕES GERAIS

    Pérola Editora Jornalística Ltda.
    Diretora/editora: Isoldi Bruxel
    Impressão: Gráfica UMA
    Periodicidade: semanário com circulação às sextas-feiras
    Área de abrangência: Arroio do Meio, Capitão, Travesseiro, Pouso Novo e Marques de Souza

    Rua Dr. João Carlos Machado, 775, 2º piso
    Caixa Postal 67 – Arroio do Meio – RS
    CEP 95940-000
    Telefone: 51 3716 1291
    E-mail: jornal@oaltotaquari.com.br

    O Alto Taquari
    Facebook Instagram WhatsApp
    © 2025 Todos os Direitos Reservados ao Jornal O Alto Taquari. Por Drops Criativa.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.