Domingo passado, 7 de abril, transcorreu o Dia Mundial da Saúde. A data comemora a fundação da Organização Mundial da Saúde, a OMS, no ano de 1948, instituição que desempenha importante papel, na promoção da saúde e prevenção de doenças.
Nada é mais importante do que a saúde. Quem não quer uma vida longa e saudável?
No capítulo da longevidade há boas notícias. Segundo o IBGE, de 1940 a 2017, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 30 anos. No caso dos gaúchos, melhor ainda. Vivemos hoje, em média, 78 anos, quando a média nacional é de 76 anos.
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Entre as matérias disponíveis para leitura, no último fim de semana, havia uma com o Dr. Emilio Moriguchi, médico que é referência mundial em geriatria. O médico se tornou muito conhecido por conduzir uma pesquisa na década de 1990, analisando as condições de vida dos habitantes de Veranópolis. Os resultados apontavam o município gaúcho como o de maior expectativa média de vida ao nascer, em todo o Brasil. A causa era associada ao estilo de vida da população.
Pois bem, na entrevista do final de semana, Emilio Moriguchi falava dos fatores que contribuem para uma vida mais longa e saudável. Eu esperava que ele atribuísse ao avanço do conhecimento e dos recursos tecnológicos o aumento da longevidade. Mas qual! Segundo ele, o que faz diferença mesmo são os bons hábitos. Incluem-se aí alimentação equilibrada e de boa qualidade; atividade física regular; repouso e sono adequados; lazer suficiente e adequado e não fumar. Este conjunto representa 50% da contribuição para a longevidade, segundo Moriguchi. Já o ambiente – com quem você convive e quanto bem convive em casa e na comunidade – representam 25%. Os fatores genéticos têm 15 % de influência e os avanços tecnológicos, 10%.
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Resumo da ópera: saúde é uma horta que se cultiva em casa. Não dá para confiar na farmácia nem na parafernália de exames e intervenções modernas. Somos o grande responsável pelo nosso bem-estar. Boa alimentação; exercícios físicos; distância do cigarro; repouso; convívio social intenso e gratificante – tudo isso são decisões de cada um.
Ah! como seria mais fácil se pudéssemos engolir alguma pílula mágica. Ou se fosse possível botar a culpa no Governo…