Na manhã de sábado, dia 22, nenhum vereador da situação (PP/PDT) esteve presente na visita oficial da Câmara de Vereadores às futuras instalações da UTI do Hospital São José de Arroio do Meio. Apenas marcaram presença os seis emedebistas. O convite foi feito pela própria comissão pró-UTI na sessão ordinária de quarta-feira, dia 19 e reforçado pelo presidente César André Kortz no fim da sessão. Alguns dos presentes na visita entenderam que, além de ser oportunidade de conhecer a estrutura, o momento de aprofundar questionamentos em torno de dúvidas e detalhamentos gerais, e também gerar mais empatia dos legisladores com uma causa apolítica da comunidade.
O líder da bancada do PP, Roque Haas, o Rocha, deixou claro que em nenhum momento a intenção era gerar um boicote ou desconforto político e institucional. “Somos parceiros da UTI, confiamos no trabalho da comissão. Já conhecemos a estrutura e como temos trânsito livre, não precisamos de dia e horário específico para visitar a obra ou coordenadores”.
O líder da bancada do PDT, Nelson Paulo Backes relevou que o convite lhe passou despercebido. “Estava disponível, sou a favor e muito interessado no projeto, apesar do uso equivocado da causa durante a última campanha eleitoral. Mas é uma situação que já foi superada”.
“ESTATÍSTICAS” INSTIGANTES – Desde a revogação de contrato com minha “personal media” tenho feito alguns testes com conteúdos aleatórios em diferentes horários do dia sobre coisas que não necessariamente sejam ou tenham nexo real ou metafisico. Diferentemente de uma marca local, que perdeu mais 60% dos seguidores (-40 mil pessoas) pelo excesso de confiabilidade, ‘terceirizar’ a comunicação digital, apenas me deparei com uma bagunça e outros por menores. Mas não vale a pena lamentar pelo “vinho derramado”. Sempre tem que ser encarado como oferenda – e vem ai Corpus Christi.
Entretanto, me chamou atenção o número de visualizações, reações e interações com story da fachada do bar São Jose, entre quarta-feira e ontem (quinta-feira). Óbvio que fui lá para entrevistar a Sabrina sobre as dificuldades econômicas para atividades não essenciais durante a pandemia, sobre a covid, a morte da mãe dela e a dificuldade de sustentar quatro filhas apenas com a renda do marido caminhoneiro (pagina 03).
Mas as estatísticas virtuais me instigam: uma mera mística com a tradição do lugar? Ou realmente que as pessoas “gostariam de estar num bar” depois das 11h, no meio da semana e deixar o fim de semana para momentos ainda mais especiais? Ou ainda, os políticos temem o surgimento de um novo Nestor Matte/Norberto Rizzi (in memoriam) e João Gasparotto, só que mais antenado ao crossfit social que está por vir? Também senti um leve preconceito durante contatos profissionais (pós-story). Gosto dessa sensação e não é reciproco. Existem vários tipos de preconceito. Tem até gente que tem preconceito com quem “julga” os preconceituosos.
Só to zoando. Para “quem pode”, vale a pena tecnificar essa parada digital e focar em resultados reais. Algoritmos expressivos ou específicos não são tão raros e impossíveis. Para objetividade existem consultorias técnicas (com vários preços e não só para mídias digitais).