Há poucos dias, escutei uma conversa de uma mãe que relatava para outra pessoa, e não tive como não ficar estupefata com o que ouvi e confesso, que, esse diálogo reproduzia uma ideia presente e uma confusão generalizada que vem pairando no ar.
Seguinte, o relato versava sobre a não ida do filho à escola, ou seja, ao retorno presencial às escolas. Não em virtude de ter alguma comorbidade, mas de achar que o filho se adequou bem à modalidade on-line e que para ele era melhor assim.
Primeiro de tudo, não vejo que aqui pode haver escolha, embora o ministério público diga que pode ter ainda essa decisão. No meu entender, e com base em muitos estudos, estudar é frequentar a escola e ter, no remoto, a ferramenta complementar e, assim, ir se aperfeiçoando ainda mais.
Muitos estão confundindo o estudo remoto com a aula presencial, esta nunca vai ser substituída e tem suas amplas vantagens já escancaradamente colocadas ao público como interação social, um processo mais qualificado de aprendizagem e a construção do mesmo com base em fortes alicerces; estudados pelos profissionais. Além da evidente formação do caráter e emocional.
O estudar nunca foi e nunca será fácil. Ocorrem muitas privações, mas que em nada podem ser comparados ao resultado e objetivos que se alcançam. Quanto mais se estuda, mais se sonha e se constroi horizontes jamais imaginados. Uma vez o cérebro ampliado, mais oportunidades de vida se concretizam. É algo até indescritível.
O mais fácil, cômodo, na maioria das vezes, não é o melhor a se fazer para um filho. Enfrentar sol e chuva, frio, dificuldades, alguns “nãos” dos professores, fazem parte do processo de amadurecimento intelectual pelo qual devem passar. O ambiente escolar é bom até para conhecermos os nossos filhos através de outros olhos. Jamais podemos deixar a vida ensinar a eles se a escola pode ser a nossa parceria para criarmos homens exitosos e bons como pessoas.
Um viva à escola aberta e para todos.