Como me disse recentemente um empresário da construção civil, não existe nada mais perfeito no universo do que a mulher. O Dia do Homem, enquanto data para valorização da saúde masculina e feitos dos homens, só reforça esse pensamento.
Para alguém fazer algo impressionante é porque teve e tem muita gente nos bastidores, principalmente mulheres. Elas estão cada vez mais protagonistas e ‘estrelas’. O homem inteligente é o que fica quieto na sua, observa e tenta ajudar, apenas, quando chamado. Porém, muitas vezes somos ignorantes e infelizes nessas atitudes de bondade ou até mesmo em simples opiniões, e, passamos por imbecis.
O ‘machão’ perdeu espaço. Até no bar. Foi sendo encurralado e domesticado, alguns mais outros menos. Essa energia animal reprimida agora é canalizada no trabalho, esporte entre outros projetos – não funciona para todos, mas é o que há. Não se perde energia discutindo e teimando com ninguém, muito menos com mulher. Melhor fazer poesia.
Quando eu era criança, era normal ouvir homens falar de caçadas, brigas, ‘estatísticas’ mais específicas, assim como beber no fim da manhã ou no meio da tarde, entre intervalos de serviços e etc. O sonho era tirar a CNH para ser livre como esses homens, ou ainda mais ousado.
Eu sou da última geração de homens que teve a oportunidade de viver o que as gerações anteriores não puderam viver (por falta de condições e conhecimento) e o que as novas nem pensam ou sentem vontade – porque agora não é mais moda extrapolar. Falo da ‘permissão e culto’ à imprudência, excessos e extremos. Uma intensidade que jamais voltará a ser realidade. Tanto é que muitos morreram, outros estão meio arrebentados ou taxados como vilões que ninguém quer por perto. Alguns ainda retomam esses hábitos, pelo menos de vez em quando. Nas férias e olhe lá. Mas não é tri ficar de ressaca moral.
Apesar da ‘permissão’, a maioria nunca extrapolou tanto assim, porque tinha e ainda existem coisas mais importantes para fazer.
GERAÇÕES SUPERAM GERAÇÕES – Eu não costumo ‘segmentar e qualificar’ pessoas por idade, gênero, cor e classe social. Observo muito a forma que as pessoas sonham e buscam essas realizações e o talento envolvido.
Recentemente fui provocado pela minha colega de AT e jornalista, Renata Souza Borba, a abordar o cringe, que é um termo utilizado pelos nascidos depois de 2000 para chamar as gerações anteriores de brega/cafonas, com relação a termos, gírias, hábitos, estilo e etc. Claro, que por trás disso, existe um ‘interesse’ do mercado para impor modernização coletiva.
Obvio que a renovação é muito mais do que uma tendência. É uma regra natural da vida. Mas nem sempre a mudança e renovação são positivas, dependendo do ponto de vista. E tem o lance dos ‘clássicos, patrimônios tombados, consolidados e pontos fora da curva’, que num vocabulário enológico, valem muito mais do que vinhos jovens de videiras e safras comuns. Porém, os conceitos de investir ou apostar ficam mais claros quando se tem frente a frente – eficiência comprovada x promessas não testadas.
No atual mercado de trabalho, alguns empresários têm se queixado da dificuldade em encaixar a geração recém-formada ou abaixo de 25 anos, em funções nas empresas, desde as mais simples às estratégicas. Culpam o baixo interesse em tentar ‘entender e ajudar’ as empresas. Eu acredito que sempre foi assim… é uma fase de adaptação… sobrevive a iniciativa que tiver maior capacidade de ‘experimentar (sugar) e ajudar’ esse sangue novo a se colocar. Alguns vão surpreender, outros decepcionar e a grande massa vai ser comum, dentro dos ‘novos comparativos’.
PORTAIS ELETRÔNICOS DE PEDÁGIO – Com a sansão da Lei Federal nº14.157 que estabelece novas normativas para cobranças de pedágio, com portais eletrônicos a cada 20 km em trechos intermunicipais e a cada 10 km em perímetros urbanos ou de maior fluxo, haverá mais justiça tarifária aos contribuintes e uma arrecadação mais equilibrada para as concessionárias, além de uma economia de operação de 25%. A nova prática substituirá praças com cancelas fixas, que no momento são o foco da energia política de líderes locais. Mais detalhes página 11.