Alguns petistas da região andaram declarando que pedágios são um retrocesso. Políticos de Arroio do Meio, Encantado e Cruzeiro do Sul, estão fazendo um jogo de empurra-empurra. Não só de quem vai ficar com a praça, mas onde ela vai gerar menos impacto econômico e cultural para sociedade.
Vai chegar uma hora em que líderes e a própria comunidade terão que se perguntar: como estamos acolhendo uma empresa que vai ajudar a transformar e modernizar a ERS-130? Vão se interessar em operar onde há baixo tráfego de veículos? Queremos mesmo duplicação, ou assim está bom, com vias simples, cruzamentos perigosos? Ou ainda, os viadutos, elevadas, vias laterais vão transformar ou estragar a linda paisagem?
Mas vou além, a forma como nos locomovemos está em constante evolução. Ônibus que já foi um negócio bom, está péssimo (página 11). Talvez em 20 ou 30 anos, os carros voadores (que já estão em fase avançadas de testes por várias montadoras tradicionais), vão estar populares ou terão um apelo de status que vai motivar, nós consumidores a querer ter um a qualquer custo. No chão só vai ficar o transporte de carga.
Mas antes da febre dos carros voadores, em menos de cinco anos, vão surgir outros meios de transportes alternativos de baixo custo. Existem empresas locais atentas e com planos avançados a este segmento. De repente, os petistas não estão tão errados e determinadas obras sejam energia/dinheiro mal aplicado. Em meio a isso tem a vibe fit. Mas muitos vão manter carros a combustão. Hoje fica difícil dimensionar.
Assim como o uso de ônibus caiu, a maioria das pessoas em poucos anos, adquiriu smartphones e os utiliza para várias finalidades. A equação exata de ‘para onde’ vai a demanda dos serviços públicos futuros, talvez, poderá ser analisada no comportamento emocional e social dessas novas gerações que estão vindo.
Nossos gestores e ‘pensadores da causa comum’ estão fazendo estas análises ou apenas articulando boas parcerias propostas pelos grandes players do mercado para o efeito ‘bombeiro’? E você?
NO MEIO DOS EXTREMOS – Particularmente, eu não gosto de temperaturas máximas abaixo dos 10 graus e mínimas acima dos 25 graus. É desconfortável. Mas já passamos por coisa bem pior, aguentando no osso, porque precisava e também porque se queria estar fazendo aquilo. Por isso, muitos não se abalam nem com conflitos (ou até crises) emocionais, ideológicos, econômicos, e etc… Sempre vamos estar no meio dos extremos. O importante é conhecer bem a si e saber trabalhar e surfar no meio dessa ‘loucura’. Saber subir e saltar dos barcos a hora que se bem entende é para poucos. É um bom treino para quem quer ser livre!
PINTURA DE FAIXAS – Uma leitora dessa coluna, está cobrando a pintura de faixas de segurança nas imediações das instituições de ensino do município. Até então, a reclamação, pelo canal direto e pela Câmara de Vereadores, surtiu pouco efeito até o momento.
A CAUSA LGBTQIA+ – Na graduação de Jornalismo/Comunicação e na música, a presença de ‘polissexuais’ é comum, assim como na política, no judiciário, na área da saúde, no esporte e etc. Assim como muitas outras pessoas, nunca tive preconceito com as ‘minorias’ (nem sei se são tão minorias assim). Certamente se é mal interpretado quando se trata todos de forma igualitária. O que também não faz diferença nenhuma.
Mas vejo que a causa é uma guerra praticamente vencida, assim como várias outras. Enquanto sociedade temos assuntos mais delicados e importantes para nos preocupar.