Eu estive na inauguração do outdoor pró-Bolsonaro, na carreata e manifestos de Sete de Setembro no Parque de Imigrante. Só vi pessoas trabalhadoras e ordeiras, de todas as idades e mais jovens que imaginava que iriam. Nada de bebidas alcoólicas ou churrasqueada e etc. Fui a trabalho e com muito gosto.
Não tenho preferência partidária, mas analiso que pela governabilidade e funcionamentos das instituições, e interesses de grandes players, um outro nome vai entrar como forte candidato a presidência.
É uma questão dos maiores partidos se entenderem e colocar sangue novo numas frentes, para conquistar uma fatia indecisa que é cativada por ‘sentimentos lindos’ que ainda não entendem. A estratégia, às vezes, é ter que saber aproveitar roupagens diferentes, mas com muita credibilidade e uma linguagem precisa, acima do ódio e das divergências.
Vejo que cortes em alguns setores nem sempre podem ser interpretados como medidas contra corrupção. O Brasil é uma engrenagem muito grande acostumada com o pão e circo funcionando bem. Ele faz parte da economia informal e alternativa, bastante diversificada, complexa, inclusiva (direta e indiretamente) e de altos custos, e muitas vezes exige um envolvimento muito superior e de difícil comparação com trabalhos formais.
O certo, antes de questionarmos repasses à classe intelectual, artística, entretenimento, lazer, esporte e afins, seria cada um tentar ter experiências nessas áreas. A maioria dessas ‘obras sociais’ muda a vida da sociedade para melhor.
Apesar do idealismo e convicções de valores em torno da liberdade de expressão, infelizmente a internet e outros veículos de comunicação têm acionistas, normas internas, propósitos e direcionamentos, assim como outros produtos diversos de ‘necessidade’ básica ou utilidade pública. São organizações que têm um apreço pelas pessoas da economia informal. Pois nem todas as pessoas têm o estilo de vida igual, valores e etc. Nem todo mundo serve para trabalhar no comércio e nem teria espaço para todos. Hoje já está difícil.
Eu passei a entender isso melhor recentemente, e respeito muito as individualidades de todos – somos diferentes. Tem gente que não tem família, não vai à igreja, trabalha muito, nunca fez o mal a uma alma sequer e acredita em anjos de uma forma diferente – é um exemplo. As agências de checagem propostas por alguns governos, e o próprio conceito de liberdade são interpretativos. Eu entendo que a liberdade individual e o respeito ao próximo têm que caminhar juntos.
ÁRVORE DE NATAL – Algumas pessoas avaliaram que a proposta do vereador José Elton Lorscheiter, o Pantera (PP), em torno de o município implantar a maior árvore de Natal do RS na Área de Lazer Pérola do Vale é inexequível e inviável. Pois não temos estacionamento para receber o fluxo de turistas, estrutura gastronômica e hoteleira na área central da cidade. Além disso, a árvore só teria apelo turístico no fim do ano. Entendem que o dever do poder público é dar aporte a iniciativa privada que operacionaliza o segmento. No meu ver, pelo menos o Pantera propôs e pôs a cara a tapa. São nessas proposições, análises e críticas que vão surgindo ideias melhores.
VIADUTO NA ERS-130 – O músico e escritor Wanderley Theves, o Xumby, compositor de mais de 200 músicas, sendo 60 gravadas, e autor de dois livros publicados (e dois no forno), dono da cadeira 40 da Academia Literária do Vale do Taquari, tem a opinião de que Arroio do Meio tem que se espelhar no viaduto entre o bairros Campestre e Universitário, para um cruzamento mais seguro entre o Centro e Bela Vista. A obra não é considerada tão complexa, cara e com baixo impacto ambiental. O ponto sugerido é nos fundos da garagem da antiga NK.