A magia da culinária que encanta paladares e corações, está sob responsabilidade dos cozinheiros e cozinheiras. E como neste sábado é dia do Chef de Cozinha, o jornal O Alto Taquari entrevistou o que a cidade tem de melhor: cozinheiras elaborando a alimentação dos restaurantes locais.
No universo gastronômico, os chefs de cozinha são diferentes de cozinheiras, mas ambos desempenham um papel essencial porque são a alma do restaurante e responsáveis por atrair clientes.
É pela comida que o negócio continuará de portas abertas, pois a qualidade do buffet é o primeiro fator de atração de clientes.
PARA SERVIR MAIS DE 200 ALMOÇOS, RITTS TEM COZINHEIRA ÁGIL E EXPERIENTE
Em Arroio do Meio, o Restaurante Ritts sabe muito bem disso. Inaugurado há 33 anos, a cozinheira do Ritts, Ivene Rother, atua há 19 no local e 41 na função.
O restaurante serve mais de 200 almoços diários e Ivene comanda o espaço para que o buffet possa ter os 3 principais ingredientes de sucesso: sabor, tempero e alimentos frescos.
O proprietário do Ritts, Ismael Fernando Ritt sabe da importância de um time que atua junto nas panelas: Para dar conta dos almoços, o negócio possui: uma cozinheira, uma saladeira e uma auxiliar de cozinha. Há ainda a profissional da limpeza de pratos, pois a assepsia da cozinha é crucial.
Como alma da cozinha, a Ivene é responsável por manter a harmonia e a excelência na preparação dos pratos, independentemente do tamanho da plateia. Precisa se preocupar com frutas e verduras frescas, fazer combinações de sabores, entender o que o público gosta e consome mais: molhos, carnes, saladas e sobremesas são todos preparados no dia.
Para Ismael, o dono do restaurante, é necessário valorizar o profissional e saber que a contratação de uma cozinheira, depende de pelo menos três fatores.
“Como a Ivene trabalha conosco há muito tempo, não precisamos contratar. Mas se tivéssemos, observaríamos os seguintes critérios: disciplina, seriedade e trabalho em equipe.”
O DOMÍNIO DA COZINHEIRA FAZ CRESCER O NEGÓCIO NO RESTAURANTE PAROQUIAL
A importância da cozinheira vai além da mera preparação de alimentos, pois ela traz consigo a magia de encantar paladares e tocar corações.
Betto Baldo, proprietário do Restaurante Paroquial, lida com gastronomia há 23 anos e ele tem convicção: “ a cozinheira faz a empresa crescer.”
É na cozinha onde é preciso mais habilidade, agilidade, raciocínio rápido para que o restaurante atraia e fidelize a clientela.
A cozinheira é responsável por explorar os sabores, as texturas e as combinações que transformam uma refeição em uma experiência.
No Restaurante Paroquial, a cozinha é pilotada por Maria Estela Rodrigues, 51 anos. Ela possui experiência em restaurante paulistas, mas optou por trabalhar no solo gaúcho. Sua feijoada, o bife a parmegiana e a massa carbonara são muito elogiados. “Na verdade, todos os pratos agradam ao cliente, A Maria Estela tem criatividade e pensa rápido”, elogia Betto.
O Restaurante, estabelecido no Centro de Arroio do Meio, preza pelo sabor e por ingredientes de qualidade. Afinal, o cliente deve ser agradado desde o primeiro instante.
Para Betto, é preciso valorizar as cozinheiras locais, conhecendo seus sabores e apreciando o legado culinário que elas carregam consigo. “Uma ótima cozinheira sabe dominar a cozinha.”
COZINHAS GERAM RENDA E EMPREGO
O Secretário da Indústria e Comércio de Arroio do Meio, Jonas Schwarzer informa que há 70 restaurantes, bares, lancherias e fast foods que atuam no ramo gastronômico em Arroio do Meio.
O sistema do município não contabiliza o número de cozinheiros, mas ele salienta que os restaurantes e as cozinheiras configuram um papel fundamental para a economia do município: é a gastronomia gerando postos de empregos e renda, porque com o dia corrido, entre trabalho, estudos e famílias, as pessoas optam por almoçar fora: há pouco tempo para cozinhar em casa. Diante disso, os restaurantes estilo buffet são essenciais.
“Atribuo a isso a importância da mulher no trabalho. Elas agora se inseriram no mercado e não possem tempo livre para cozinhar à família e isso é um fator positivo.” É positivo porque valoriza a mão de obra feminina, as habilidades delas e a mudança de cultura na sociedade.