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    Tem que Acreditar

    O Alto TaquariBy O Alto Taquari1 de dezembro de 2023Nenhum comentário6 Mins Read
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    O bom de ter um espaço nobre no Jornal O Alto Taquari é você ser lida por muitas pessoas a quem sempre agradeço por tirarem um pouquinho do seu tempo para isso e de ser uma contadora e poder contar histórias magníficas. A de hoje foi escrita e dirigida a mim, a punho, pelo meu amigo, o policial Eduardo Franco. Um entusiasta da profissão, que gosta de ajudar as pessoas e que já veio diversas vezes na escola Estadual de Ensino Médio Guararapes para conversar com os adolescentes. Franco, sucesso a você!

    Tem que acreditar.

    Acredito que toda boa história começa com uma frase, algo inspirador, algo que mostre a verdade do escritor e crie um elo entre ele e o leitor. A minha é essa: “É necessário sempre acreditar que um sonho é possível, que o céu é o limite e que você, truta, é imbatível.” Será que quando essa música (que vários meninos como eu bradam diariamente) foi composta, a caneta pesou na mão do artista? Será que a história que ela conta é verdadeira? Será que é possível acreditar que todo sonho é possível? Sim! Porque acreditei e estou aqui para mostrar que sim, nós podemos!

    Tudo começa em 2007. Eu tinha 12 anos de idade e fiquei maravilhado quando vi um filme de realidade romantizada chamado Tropa de Elite. Ele contava a história de um Capitão da Policia Militar do Rio de Janeiro que na interpretação brilhante do ator Wagner Moura, se tornou um herói nacional, pois aquela altura o povo, sedento por uma dose de justiça (ou vingança), adorou ver criminosos sofrendo nas mãos daquele policial com frases fortes e determinação inabalável para fazer o que ele julgava correto. Anos depois, assistindo a uma entrevista do diretor do filme, descobri que ele não teria como protagonista e narrador o Capitão Nascimento, mas sim, o Aspirante André Matias, um personagem como as minhas características: negro, pobre e (sem falsa modéstia) inteligente. A partir daquele momento, nasceu a vontade de ser policial, a vontade de estudar, a vontade de ter um futuro diferente daquele que muitos amigos de infância tiveram.

    Quando eu pude notar, se passaram 10 anos, e eu me vi dentro da minha casa, desempregado, sem saber o que fazer para pagar as passagens para minha faculdade, sem dignidade (porque é o que o desemprego causa), sem dinheiro, e com uma vergonha danada de estar fracassando na vida, mas eu ainda tinha uma coisa: esperança! Sentimento esse que nasceu com a abertura do edital do concurso da Brigada Militar.

    Naquela ansiedade de fazer as coisas acontecerem, eu me inscrevi no primeiro dia, mas a homologação da inscrição custava R$ 80.00. De onde tirar esse dinheiro se eu não tinha emprego e nenhuma oportunidade que fosse garantia de pagamento de um pedido de empréstimo aos poucos e bons amigos que restaram. Os dias foram passando, passando, passando, até que chegou o último e faltando 1 hora para o fim do prazo, só me restou rezar e suplicar que alguma ajuda fosse dada para que pudesse ao menos tentar realizar o sonho daquele negrinho que queria ser o Matias do Tropa de Elite. Eu consegui, Deus me ouviu, e eu paguei a inscrição.

    Estudei como deu, não fiz curso, não fiz aulas, nem parecia que eu vivia mais, eu só estudava com o material que eu tinha da minha faculdade de Direito, faculdade esta que eu abandonei dizendo aos professores: eu não tenho mais dinheiro para pagar as passagens para vir a aula, se quiserem me rodar por faltas, tudo bem; mas se não me reprovarem e me deixarem fazer as provas finais, eu vou passar. Eles deixaram, eu passei em todas. Depois de muito estudo eu fiz a prova, passei acertando 34 das 50 questões, a sensação de alívio era grande, mas a “correria” só havia começado porque eu ainda estava desempregado.

    Na fase dos exames, onde precisamos apresentar exames de todo o corpo para comprovar que estamos saudáveis para frequentar o curso de formação e para servir a Brigada Militar, eu consegui um emprego faltando 10 dias para a apresentação, após muita oração e entrega de currículos. Eu nunca fui tanto ao médico, nunca um plano de saúde foi tão utilizado por um funcionário recém contratado, e posso dizer que tive um grande amigo que acreditou em mim me emprestando dinheiro para o pagamento de alguns exames. Fui aprovado.

    Na terceira fase, das quatro que o concurso tem, por despreparo físico e psicológico, reprovei no teste de aptidão física. Foi o por momento da minha caminhada. Mas eu tinha uma carta na manga e usei. O nome dessa carta, para mim, é Jesus Cristo, porque foi a ele que chamei e ele usou o pai de um bom colega, um oficial veterano da Brigada que me ensinou a fazer um recurso para a banca avaliadora que resultou na possibilidade de eu realizar um novo teste. Dessa vez deu certo, fui aprovado.

    Na quarta fase, o temido exame psicológico. Juro que eu me perguntava: será que eu sou normal o suficiente para usar uma farda e andar armado? A psicóloga achou que sim, porque, quando ela me perguntou qual a razão de eu querer entrar para a polícia, não pensei e respondi: eu gosto de cuidar das pessoas e ser policial é meu sonho.

    Cara, que festa, eu passei por todas as fases, estava trabalhando numa grande empresa e tudo estava dando certo, mas parece que a realidade me puxou a orelha e disse: o “negrão”, tu viu no edital que precisa ter carteira de habilitação para entrar no curso de formação? Eu tinha esquecido dessa parte!

    Tive que correr atrás e graças a um amigo inesperado, consegui crédito junto a um C.F.C e fiz as aulas da carteira de motorista com o pagamento parcelado (mas bem parcelado). Confesso, pela demanda e responsabilidades do trabalho que eu tinha, gerenciando um setor de um supermercado, eu não me dediquei em algumas aulas praticas e quem não se dedica não se faz merecedor. Reprovei. Daí o desespero bateu, pois faltava pouco tempo para eu ter que apresentar a carteira de habilitação, mas no fim tudo deu certo, pois passei na chance seguinte.

    Fui para o curso de formação, onde eu ria de quase tudo, brincava com tudo! Tinha que dormir pouco ou as vezes nem dormir, eu já havia feito isso trabalhando numa metalúrgica e estudando a noite. Tinha que fazer faxina, mas isso eu fazia desde sempre. Tinha que cumprir regras, tinha horário, tínhamos que nos dedicar. Isso era o que eu fazia desde que nasci. Eu fui feliz todo o curso de formação, mesmo com todas as dores que o militarismo impõe a quem era civil, mesmo com as corridas diárias, mesmo com tudo, porque eu não estava somente onde eu queria estar, eu estava onde Deus queria que eu estivesse, pois sem ele me capacitar, eu não teria conseguido. A vida é desafio! Eu me formei, eu trabalhei muito, e hoje conquistei coisas que dinheiro nenhum no mundo paga, porque eu acreditei. A vitória de vocês está ali, é só correr e pegar.

    O Alto Taquari

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