O que Dilma Rousseff já fez.
• Quando “enxugou” 50 bilhões do PAC (cancelou o uso), mostrou Independência, Determinação e Competência.
• Ao participar de inúmeros “macroeventos” e neles comportar-se como se estivesse na sala de sua própria casa, mostrou sempre maturidade e gosto pelo “simples, mas não qualquer simples”… (Einstein)
• Nos diversos casos de Ministros com sinais inequívocos de leviandades – descaso no controle dos comandados é um desses sinais – foi objetiva , fez o que qualquer eleitor faria: limpou a casa.
• Segundo o ditado, “quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito”. Como a Presidenta em nenhum momento perdeu a vergonha, o Ministro que perdeu o respeito foi obrigado a cantar Nelson Ned, para o gozo de todos: “Te amo, nada mais interessa, e novas frases, pra que, se elas são todos iguais…”
• Lauro Trevisan, recordista de venda de livros no RS, onde sua mais de meia centena de obras já anda muito acima dos 5 dígitos de exemplares vendidos, escreveu: “A palavra é o maior presente que Deus deu à Humanidade”. Cumprindo a sua, como fez até agora, Dilma Rousseff respeita o eleitor e, para minha alegria, confirma antiga previsão deste cronista.
• Há 5 anos e meio, ao reclamar quanto à ausência de uma Candidata à Presidenta “(março/2006), argumentei: “Duvido que uma mulher possa fazer pior do que os homens já fizeram”! Dilma Rousseff está provando que eu tinha razão. O que Dilma Rousseff pode ainda fazer.
• Educação no trânsito é ótimo e faz falta, cabe ensinar. Agora, acidentes e mortes só podem ser evitados com rigoroso controle do consumo de bebida alcoólica e outras drogas e a sistemática aplicação de severas penas aos faltosos. A Presidenta tem toda a autoridade para “sugerir” que sejam controladas as ditas “faltas pessoais”.
• O eleitor vem antes dos eleitos e não o contrário. A Presidenta já mostrou que entende assim, mas boa parte da “cúpula” ignora o fato. Um “toque” sobre isso será sempre bem-vindo.
• A área de Saúde nunca foi tão bem cuidada como agora, mas ainda sobram demasiados exemplos de carência. Não sei se em nível nacional funcionaria, mas estou certo de que a Regionalização da Saúde acabaria com o caos no RS, que aliás, tem já alguns pontos positivos em andamento e outros, concretizados. Entendo fundamental a participação do país nos Estados, nesse segmento.
• Presente na relação dos maiores fabricantes de aviões do mundo, não consigo entender o fato do Brasil comprar (ou tomar iniciativas no sentido de…) para uso de sua Presidenta. O ideal seria dotar a Embraer com maior autonomia de vôo, além daquilo que um canadense, francês ou americano possa oferecer. É importante manter a “imagem industrial intacta”. Fazer o contrário seria como morar em Nova Bréscia e ir comer churrasco em Montreal ou em Los Angeles.
O que Tarso Genro já fez.
• Estava certo o falecido candidato a Vereador de Uruguaiana, Antonio Barcellos de Azevedo, quando dizia, em alta voz: “o povo parece burro, o Partido do Governador nunca é o mesmo do Partido do Presidente. Como agradar Brasília?”. O Governador Tarso já mostrou o valor da coincidência de mandatos. Basta atentar para o que está chegando aí de verbas federais que haviam sido negadas em solicitações anteriores: “estradas federais e a solução de antigas pendências”, empréstimos para abrir horizontes (antes, fechados), agilidade no atendimento de diversas demandas e por aí vai.
• A liberação de verba para o metrô de Porto Alegre passou pela análise – e apoio – do Governo do Estado, que ao posicionar-se como “Soldado da Causa” facilitou a ocorrência do milagre que não parecia ser a “bola da vez”. Mas foi.
O que Tarso Genro pode ainda fazer.
• Isenção do Governo quanto a demandas na época eleitoral, é quase sempre considerada perda de oportunidade. Pelo que vem realizando todos poderemos esperar pela demonstração da maturidade política do Governador, já suficientemente comprovada.
Quem viver, verá…