Em novembro de 2010 – lá se vão um ano e quatro meses – escrevi, nesta mesma Portal Mix (um de meus sonhos tornado realidade) que a Felicidade era o melhor produto que, naquele momento, o Brasil tinha para oferecer aos brasileiros. Em especial, pela geração de empregos.
Naquela matéria, escrevi que havia conhecido Dilma Rousseff em função do programa de TVDebates com Raul Moreau, no Canal 20, ao redor de duas décadas atrás, o que me permitiu entrevistar, se não me engano duas ou três vezes, a então quase desconhecida porém muito respeitada, futura Presidenta do Brasil (usar a explicação que Presidente não é substantivo, mas sim adjetivo – logo não pode ter feminino – é algo que transcende à lógica e fere a sensibilidade de quem pediu, e deixa isso muito claro, para ser assim tratada).
Por mais de uma vez estive, frente à frente, com uma entrevistada que sabia tudo sobre sua complicada atividade, na época, se não me engano Secretária de Minas e Energia no RS e que discorria, fácil, sobre demandas e projetos para atendê-las.
Muito impressionava a mim e, particularmente à minha mulher, produtora em rádio, tv e hoje, jornal, a sensibilidade da então Secretária de Estado.
Nas poucas vezes em que compareceu aos programas na TV, Dilma Rousseff saudou-nos, sempre, com seu melhor elogio: “este é o programa de TV que eu mais gosto de fazer” – dizia ela, “é o que me deixa mais bonita”.
É possível que a referência fosse uma gentileza da então Secretária; mas não posso deixar de citar que uma pequena correção ao posicionar um ponto de iluminação no estúdio talvez tenha conquistado nossa entrevistada.
Conto esta fração de convivência com quem hoje lidera – e bem – o Brasil, para dizer que as ocasionais lágrimas públicas de Dilma Rousseff podem ser decorrências de sua sensibilidade.
Primeiro, por ter chamado a si, desde o início, a responsabilidade de melhorar o Brasil, sempre exercida em outros desafios.
Em segundo lugar, as lágrimas públicas da Presidenta, talvez tenham sido causadas, penso, por um ou outro colaborador, que ao buscar vantagens pessoais, tenham esquecido de lembrar que estamos em uma Nova Era: a Era de Dilma Rousseff.
As lágrimas da Presidenta enaltessem seu alto senso de responsabilidade e demonstram sua elogiável sensibilidade.
As famílias e os cidadãos que possuem essas duas virtudes podem seguir rumo ao futuro, sem dúvidas ou restrições.
Quem sabe Dilma Rousseff também chore de alegria ao pensar nisso?