Que tal começar agora um projeto para evitar de sujar rios, lagos e lagoas próximos às cidades e tratar sua água em um processo onde possamos limpá-la para depois bebê-la, sem gosto ou cheiro? Há diversos países que podem sugerir soluções, mas refiro apenas Israel.
Por que? Porque lá eles providenciaram água limpa em pleno deserto.
Quando teremos a oportunidade de colocar na Constituição que a Palavra é melhor do que o Silêncio, especialmente se o candidato a mudo já provou que, se falar, cairá em contradição e facilitará a Justiça?
Quando chegará a vez de optarmos por uma relação de trabalhos leves, capazes de serem cumpridos entre os 13 e 17 anos de idade, em vez de deixarmos esse período ser ocupado por oportunidades muito mais nocivas do que bater ponto e cumprir atividades previamente autorizadas?
Quando começaremos a entender que cada autoridade que viaja não é obrigada a voltar do país visitado com a ideia de imitá-lo, em especial se isso significa implantar aqui, em poucos anos, o que lá levou-se décadas para testar e aprovar? É difícil entender que “as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá?”
É um erro o que acontece na China, onde pessoas que matam outras em acidentes de automóvel ou semelhantes, guiando bêbadas, não raramente são mortas se comprovada sua culpa; mas quando nos convenceremos de que provar a culpa deve independer do bêbado?
Quando passaremos a considerar que na redução de milhares de mortes anuais no Trânsito para centenas de mortes anuais no Trânsito, continuarão a ser mortes no Trânsito, o que diminui mas não elimina a impunidade sempre que houver responsáveis por elas, impunidade que sempre estará ao lado de quem mata e nunca de quem morre, independente de números?
Quando estarão presentes as autoridades que deveriam providenciar construções de edifícios e casas só em locais onde exista máxima segurança para isso?
Quando se efetivará a troca dos locais indevidos, inclusive os hoje utilizados, por outros, seguros e livres dos maus humores do tempo? E quando se criará, em cada Região, uma verba capaz de corrigir essa situação, utilizando, por exemplo, percentuais dos lucros das empresas regionais – incluindo agências bancárias – que terão, com isso, mais dias trabalhados e menos tragédias?
A cada ano que passa, mais processos são abertos para obrigar que os órgãos de Saúde distribuam remédios raros e caríssimos, a doentes que se avolumam em proporção quase geométrica. O assunto será mais complicado a cada ano, se as autoridades fugirem do tema por entenderem que nada podem fazer.
E quando chegar uma espécie de “escolha de Sofia”, por exemplo, “que tipo de doente comum prejudicaremos” em benefício desses que igualmente merecem atenção?