Rui Barbosa, jurista, jornalista e político do Brasil ( foi deputado,senador e ministro da Fazenda) nasceu em 1849 em Salvador, Bahia. Elegeu-se deputado com uma campanha abolicionista.
Participou da reforma constitucional de 1881 e do ensino entre 1882 e 1883. Teve destacada participação no movimento da Proclamação da República em 1889, e entre outras atividades foi o representante do Brasil na Conferência Mundial da Paz em Haia na Holanda onde defendeu a igualdade entre as nações.
Mas estamos recorrendo ao Rui Barbosa porque das suas obras e escritos um texto que se refere à conceituação da forma de fazer política ou politicalha como ele designou continua atual, depois de mais de um século e pode servir de reflexão para todos nós. “A política afina o espírito humano, educa os povos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento. Não é um jogo de intriga, de inveja, de incapacidade que entre nós se deu a alcunha de politicagem.
Esta palavra ainda não traduz todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem, parolhagem, afilhadagem, ladroagem. Não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politicaria? Politicalha. Neste último sim, sufixo pejorativo queima como ferrete e desperta ao indivíduo uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente. A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função ou conjunto de funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si. A politicalha pelo contrário é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.”
Prazo para concorrer
Foi até ontem, 7 de junho, o prazo final para que secretários municipais que queiram concorrer a vice ou prefeito se desligassem dos cargos. Em Arroio do Meio, Eluise Hammes (PT) se desligou do cargo, sinalizando que poderá ser candidata a vice. A desincompatibilização da secretária, entretanto, não é garantia do que poderá acontecer na composição da candidatura da situação, uma vez que o sindicalista Áurio Scherer também se licenciou das diretorias em que faz parte no município e região e do cargo de vice-presidente do STR, que aliás está com um megaprojeto de construção do novo supermercado em andamento. A definição final de quem vai fazer dobradinha junto com o atual prefeito Sidnei Eckert que é candidato à reeleição só sairá dia 30 de junho, data escolhida para PT e PMDB realizarem as convenções.
Oportunidades e empregos
Site de recrutamento vagas.com.br revela que no primeiro trimestre do ano as oportunidades de emprego cresceram em todos os setores, com destaque para quem ocupa postos de venda, administração e economia. Os dados revelam que as empresas estão preocupadas em melhorar a gestão e a produtividade.
Inadimplência
Apesar da crescente inadimplência de consumidores junto aos bancos, por conta da política de incentivo ao crédito e consumo, grandes banqueiros não estão preocupados. Nem importantes autoridades governamentais de Brasília. É que se lá adiante houver uma crise pra valer, com quebradeira, por conta de irresponsabilidade de gestão, o setor produtivo paga a conta. Como sempre.
Fidelidade partidária
Diante de especulações em relação à divisão interna do PDT, que estaria conversando com o PMDB para aceitar proposta de cargos e composição na vereança, o vereador Darci Hergessel defendeu a fidelidade partidária e coerência.
Avenida Carlos Suhre
Desde o começo do mês, a responsável pela limpeza da Av. Carlos Suhre é a funcionária Nilce e ela está caprichando na capina e varredura. O que é lamentável são os remendos de asfalto e pior os buracos abertos por causa dos consertos das redes de água da Corsan. Desde que foram instalados os canos mais grossos quando foi feito o asfalto, já foram necessários pelo menos uma meia dúzia de consertos por causa de vazamento. Na subida da avenida, próximo à RS 130, um vazamento foi sanado recentemente. Na avaliação dos que estiveram no local, fazendo o conserto, há duas semanas, faltou capricho e fiscalização pública quando a obra foi executada. Ou seja: os canos foram acomodados em cima do solo rochoso, e quando há uma pressão externa mais forte, arrebentam. Vem a máquina, que precisa arrebentar o asfalto. A abertura é fechada, mas sem asfalto com a chuva a terra é levada para o bueiro.