Pinguela coloca em risco a segurança de cinco famílias da localidade, que aguardam por uma solução do Executivo
Com pouco mais de 14 metros de comprimento e um de largura, a pequena pinguela sobre arroio de Linha Atalho está em péssimas condições. O local serve como acesso para cinco famílias. Elas precisam deixar seus veículos distantes das residências durante a noite, pois inexiste estiva ou pontilhão naquele local. A Administração Municipal não prevê solução.
Inexiste placa ou iluminação para ajudar na segurança dos pedestres durante a noite. Segundo o morador Egídio de Souza, que utiliza a pinguela todos os dias, as famílias aguardam pela construção de uma estiva. “Existe sete canos jogados no local há um bom tempo, e ninguém faz nosso acesso. Meu filho tem carro e não pode trazer até sua casa, porque não passa no arroio.”
Mateus Henrique Treto de Souza, 19 anos, também morador da comunidade, afirma que se acidentou tentando chegar em casa. “Eu e meu pai já caímos de moto passando pela pinguela.” Diz ainda que seu vizinho teve a caixa de som roubada, após deixar o veículo do outro lado do arroio. “E quando o arroio está alto, a água chega a entrar no carro”. Segundo a moradora Marina Ângela Treta de Souza, 17 anos, a enchente levou a pinguela várias vezes “É um perigo para as crianças que moram na localidade”.
O secretario da Administração, Alécio Weizenmann, não soube informar da situação e desconhece o caso “Não estou sabendo dessa situação, quem pode te esclarecer essa dúvida é o secretario de Obras”. Questionado, o responsável pelo setor das obras, Claudiomiro Arnhold, afirma que inexiste prazo para construção da estiva.
Arnhold diz que o arroio se localiza em uma área particular, e que a Administração Municipal aguarda pela doação do terreno por parte do proprietário. Segundo ele, o Executivo está negociando, mas sem previsão para início das obras. “Não depende só da Administração, por isso não posso dar nenhuma previsão.” O secretário comenta que é preciso ainda a liberação ambiental da obra.