A morte do candidato a presidente da República, Eduardo Campos, na manhã de quarta-feira, na queda do avião em Santos, litoral paulista, deixa um vácuo profundo na política brasileira. Natural de Recife, governador de Pernambuco com dois mandatos, Eduardo Campos era considerado a terceira via diante da polarização de 20 anos entre PT e PSDB no pleito de outubro. Neto do governador Miguel Arraes, importante líder político no Nordeste, que lutou contra a Ditadura Militar Eduardo Campos se filiou cedo ao PSB, partido no qual nunca saiu. Deputado federal, Ministro Nacional com dois mandatos a governador foi reeleito em 2010 com 80% dos votos, sendo um dos candidatos melhor avaliados nas últimas eleições. Representava uma esperança com futuro político promissor. Tinha um perfil conciliador, moderno, articulado, inteligente, ousado e corajoso. Embora estivesse com apenas 9% das intenções de voto antes de começar o horário eleitoral gratuito, ele era ousado e acreditava no seu potencial e no da sua candidata a vice Marina Silva que também se filiou ao PSB, depois que a Rede não foi autorizada como partido. Tinha com a sua vice, relações de amizade que vinham desde o tempo do governo Lula, quando foram ministros. Atualmente defendiam um projeto de renovação para a política. Em programas políticos que já foram ao ar, defendeu uma campanha limpa.
Disse que cortaria ministérios e gastos. Na educação, defendia o turno integral para o Ensino Médio e Fundamental. Cristão, era contrário ao aborto.
Casado com a economista Renata, pai de cinco filhos, completou 49 anos no Dia dos Pais, no último domingo, quando os filhos gravaram uma homenagem.
Com menos de 10 dias pela frente para escolher o sucessor de Eduardo Campos na chapa, a política brasileira que carece de quadros qualificados e de conteúdo, perde muito com a morte prematura e trágica do pernambucano.
O futuro no quadro eleitoral, da chapa que era liderada por Campos se define nos próximos dia. Mas o impacto da perda do líder socialista é incalculável.
Horário Eleitoral começa na terça-feira
O horário eleitoral gratuito na TV e no rádio começa na próxima terça-feira, dia 19 e segue até o dia 2 de outubro, três dias antes das eleições. Na TV, o horário será de segunda a sábado das 13h até às 13h50min e das 20h30min até 21h50min. No rádio, das 7h às 7h50min e das 12 às 12h50min. Se houver segundo turno, os horários começam 48 horas após o dia das eleições.
Uma vaga
Com apenas uma vaga para o Senado, a disputa no Rio Grande do Sul se apresenta acirrada. O confronto maior é entre os candidatos do PDT, Lasier Martins e o do PT, Olívio Dutra. Eles estão melhor posicionados nas pesquisas e a disputa entre os dois, poderá ter impacto na eleição para governador. Simone Leite (PP), Beto Albuquerque (PSB), Júlio Flores (PSTU), Rubens Goldenberg (PPR) e Ciro Machado (PMN) também disputam a vaga.
Novas instalações
Serão reinauguradas neste sábado a partir das 9 horas as instalações da secretaria da Agricultura de Arroio do Meio. Funcionam no mesmo prédio, Emater, Associação dos Artesãos e Liga Feminina de Combate ao Câncer. É na Gustavo Wienandts, 511.
Encontro Intermunicipal de quatroessistas
Está sendo programado para o dia 17 de setembro um encontro de ex-integrantes de Clubes 4-S, movimento forte que reuniu mais de 30 clubes nos municípios de Arroio do Meio, Capitão, Travesseiro e Pouso Novo entre os anos de 1967 a 1983. O movimento lançou e motivou o espírito de liderança nesta época, com impacto na vida comunitária, familiar, rural. O encontro será no Esporte Clube Esperança de Dona Rita e deverá reunir mais de mil integrantes. Estão sendo convidados os quatro prefeitos dos municíos e deverá estar presente o presidente da Emater, Lino de David. No dia haverá culto ecumênico, exposição de fotografias, medalhas, troféus, flâmulas, camisetas e outros materiais dos Clubes 4-S e almoço de confraternização.
Água e luz
Nesta temporada pré-eleitoral se fala da alta dos preços de água, luz e combustíveis, que deverão ser majorados na medida exata com o fechamento das urnas. A pancada maior deverá ficar para 2015, uma vez que agora nenhum governo quer ver sua imagem arranhada por conta de preços mais altos nestes serviços que tem um impacto direto também em outras atividades.