A vereadora Cloé Scheid elogiou a atitude dos pais que no domingo trouxeram seus filhos para a Rua de Eventos, para participarem das atividades culturais e artísticas durante a abertura da Feira do Livro. “ São atitudes que deixam marcas e fazem diferença para a história.”
Dinheiro curto
A expectativa de arrecadação orçamentária para ser investida nas campanhas eleitorais está ficando aquém para muitos candidatos. Com menos dinheiro no mercado, empresas estão segurando mais. É o que se verifica na região. Menos comitês eleitorais abertos, menos propaganda nas ruas. Uma conhecida gráfica na região estima que houve uma queda de 40% de impressão de material de propaganda nestas eleições em comparação com as eleições passadas.
Caixa de campanha I
Candidatos que têm maior chance de conquistar uma vaga recebem as maiores doações. Entre estes, na maioria das vezes estão os candidatos que já têm um mandato. Em uma análise parcial da prestação e contas, dos 15 candidatos a deputado estadual ou federal do Rio Grande do Sul, os que receberam o maior volume de doações, 13 já ocupam vagas na Assembleia ou Câmara.
Caixa de campanha II
Entre as empresas que mais contribuem em doações para os comitês de campanha dos candidatos às eleições presidenciais, estão as construtoras. Figuram na lista de doadoras, UTC Engenharia, Andrade Gutierrez, OAS, Odebrecht, Triunfo.
Além das construtoras, a empresa individual que mais doou, até agora é a JBS Friboi. Segundo dados da prestação de contas dos presidenciáveis ela doou R$ 25,5 milhões aos candidatos. A candidata à reeleição Dilma Roussef foi beneficiada com R$ 14,5 milhões. Para o candidato Aécio Neves, a empresa doou R$ 5 milhões e para a candidata Marina Silva, R$ 6 milhões.
O frigorífico é considerado a maior empresa de carnes do mundo e obteve investimentos de pelo menos R$ 7,5 bilhões de investimentos do BNDS, controlado pelo governo federal.
No Rio Grande do Sul empresas que mais doam para os candidatos ao Piratini estão: Gerdau, Zaffari, Braskem, Vonpar, Celulose Riograndense e Marcopolo.
Tempo perdido
Apesar das promessas, nenhuma obra foi iniciada na segunda-feira em Capitão. Previsível. Uma vergonha.
Representatividade regional
Há muitos anos se fala da pouca representatividade política do Vale do Taquari em Porto Alegre e Brasília. Nas eleições proporcionais de 2010, entidades da região defenderam a bandeira dos candidatos locais. A campanha não surtiu o efeito esperado, porque a lista ficou muito grande e abria espaço para os que contemplavam os municípios com emendas parlamentares. Neste pleito, sem intervenção das entidades, as candidaturas consideradas locais e regionais correm atrás do próprio espaço e “brigam “ com candidatos do próprio partido e de candidatos que representam siglas aliadas ou na esfera municipal, estadual ou federal. Diante do grande número de candidatos, somar coeficiente eleitoral para se eleger não é tarefa simples. Mas no discurso, todos queremos maior representatividade.
Redes sociais
Para atingir o eleitor, muitos cabos eleitorais e coordenadores de campanha estão apostando nas redes sociais. Porém, para nossa realidade local e regional, ainda conta muito o contato direto.
Tradicional “santinho”
Na hora de definir em quem votar, a propaganda útil continua sendo “o santinho” ou a cola como alguns gostam de dizer. É que ter o número do candidato em mãos, no dia da eleição é muito importante principalmente neste cenário político e eleitoral onde há uma grande migração de siglas, apoios e composições. O eleitor terá que votar para presidente, governador, senador, deputado estadual e federal. Cinco números.