A tragédia que atingiu nesta semana o mundo esportivo, causando a morte de praticamente toda a equipe de futebol da Chapecoense, do oeste de Santa Catarina, comoveu os desportistas do mundo inteiro.
O esporte, mas em especial o futebol, tem uma capacidade de envolvimento social como nenhuma outra atividade consegue. Basta ver e comparar outros acidentes aéreos, de proporções maiores, em termos de vítimas fatais, mas que não causaram repercussões como esta fatalidade com que todos nós nos deparamos.
As manifestações de apoio, de solidariedade, vindas de todas as partes do planeta são comoventes e impressionantes. O espírito de esportividade une, provoca sentimentos de humanidade, de confraternização e de compaixão quando acontecem desastres como o que estamos, ainda, assistindo.
Temos parentes na região de Chapecó e sabemos a dimensão de seu apego ao time daquela cidade. Talvez possa ser insignificante esta nossa manifestação de solidariedade, mas é o que nos resta fazer neste momento que marcou de forma muito dura a história do futebol brasileiro e mundial.
Infelizmente tragédias desta natureza continuam acontecendo e por mais que evoluímos na ciência e no domínio da tecnologia, não se consegue evitar tais infortúnios.
Juventude Rural
Dentro da organização da classe trabalhadora rural, que é o Movimento Sindical, cada vez mais toma corpo e espaço, um tema que é de grande importância para o futuro da categoria, qual seja, a sucessão rural.
Durante esta semana, de terça-feira até hoje, sexta-feira, teve lugar, em Brasília, a 3ª Plenária Nacional da Juventude Rural, sendo uma organização e promoção da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag.
O tema principal dessa Plenária foi “A Juventude na luta por sucessão rural, sem nenhum direito a menos!”.
Segundo informações dos líderes da Juventude Rural do Rio Grande do Sul, vinculados à Fetag-RS, o Estado esteve representado no evento nacional com uma delegação de 15 jovens, juntando-se aos mais de 400 participantes de 27 Estados.
É de se destacar que o Movimento Sindical tem na sua estrutura de organização e funcionamento, já há 15 anos, uma Secretaria Nacional de Juventude Rural e uma Comissão Nacional de Jovens da Contag, organismos que tratam das políticas de interesse da classe.
Além de uma intensa manifestação contrária às propostas da Emenda Constitucional – PEC 55 (anterior PEC 241), que segundo análise dos sindicalistas poderá reduzir recursos para as áreas da saúde e educação, e desencadear mudanças na Previdência Social, com prejuízos aos direitos conquistados, a Plenária Nacional deverá divulgar importantes encaminhamentos, propondo e exigindo medidas capazes de motivar os jovens a permanecerem nas atividades da agricultura familiar.
É imprescindível que os órgãos governamentais se sensibilizem com as reivindicações dos jovens rurais, adotando medidas protetivas, sob pena de não se ter a sucessão ou a continuidade da agricultura familiar, social e economicamente importante.