Estas duas personalidades do jornalismo gaúcho estiveram entre os presentes no recente encontro promovido pela Associação dos Profissionais da Imprensa do Vale do Taquari, presidido pelo Deoli Graff. O jornalista Elmo José Loeblein, editor do jornal De Olho, é um dos profissionais que atua há mais tempo na atividade aqui na região. Seu primeiro registro profissional foi como repórter deste jornal na data de fundação, em 11 de fevereiro de 1967. A reportagem tratava do abandono de uma barcaça às margens do rio Taquari. De propriedade pública, o abandono alertava para a importância do zelo com a coisa pública.
Em plena e permanente atividade, o brilhante jornalista Gilberto Jasper Junior, com seu jeito brincalhão, bem humorado, aplicado e conciliador foi o convidado deste primeiro encontro. Com uma extensa trajetória profissional falou um pouco da sua experiência. Ele passou por este semanário na década de 1970 e até hoje escreve uma coluna semanal, assim como em cinco outros jornais. Trabalhou no Grupo Gazeta em Santa Cruz, jornal O Informativo, Rádio Independente, Zero Hora, mas possui larga experiência em assessoria de imprensa. Trabalhou com os ex-governadores Antônio Britto e Germano Rigotto; na Assembleia Legislativa trabalhou junto a gabinetes e presidência e no Tribunal da Justiça trabalhou diretamente com desembargadores.
Aqui no jornal O Alto Taquari fez uma reportagem histórica em abril e maio de 1978, há 40 anos. A série de reportagens com pelo menos 12 páginas, acompanhou a tentativa de sequestro e extorsão do falecido ex-prefeito de Arroio do Meio, Arnesto Dalpian. O fato na época teve grande repercussão, como não poderia deixar de ser. Felizmente o sequestro e a extorsão não se concretizaram, mas houve durante a investigação e perseguição ao responsável uma injustiça muito grande com Nelson Bidtinger. Ele foi confundido, preso e até torturado injustamente, até que achassem o verdadeiro culpado que confessou a autoria, como mostra a série de reportagens. O juiz da época foi Moacir J. Haeser.
Casos de sarampo e febre amarela têm colocado Brasil em alerta
Somente neste ano três doenças consideradas erradicadas voltaram a assombrar os brasileiros: a febre amarela, o sarampo e a poliomielite, que teve um caso registrado na Venezuela este mês. A situação é preocupante porque o país vive a mais baixa cobertura vacinal dos últimos dez anos.
No início do ano houve um alarde em relação ao número de casos de febre amarela. Foram registrados, entre julho de 2017 e abril deste ano, 1.127 casos da doença, quase o dobro que o mesmo período no ano anterior. O aumento dos casos ampliou a procura e chegou a faltar a vacina em algumas regiões, tanto na rede pública quanto na rede privada. Para sanar a crise, o governo passou a adotar a dose fracionada do medicamento e reduziu a imunização a uma única dose.
Desde janeiro já foram registrados 677 casos de sarampo. Amazônia e Roraima têm os maiores índices da doença. Os casos, segundo as autoridades, estão relacionados ao fluxo migratório da Venezuela.
Eleições 2018
Com o período muito curto para fazer a campanha política, o tempo que os candidatos têm para o horário gratuito no rádio e televisão terá um peso significativo. Por isso alguns dos principais partidos ainda estão correndo atrás de alianças para compor as chapas incluindo vices e apoios.
De acordo com as regras estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral, 10% do tempo de rádio e tv serão igualmente divididos entre os 35 partidos existentes. No país, em 2014, este percentual era de 30% para as legendas. O tempo restante (90%) é dividido proporcionalmente ao número de deputados que cada partido com seus aliados fez na eleição de 2014. Esta sistemática favorece os partidos maiores como PSDB, MDB, PT.