Com o nome aprovado na convenção para concorrer a deputado estadual pelo MDB, o ex-prefeito Sidnei Eckert disse esta semana que o fato de ter começado em janeiro do ano passado a caminhada para construir sua candidatura lhe dá tranquilidade e confiança na conquista de uma vaga. “Já visitamos cerca de 70 municípios. Não se pode contar apenas com os votos da região, até porque postulo o cargo de deputado estadual. A partir da década de 1990 cresceu o número de lideranças regionais, com a criação de mais municípios e nos pleitos com maior número de partidos cresce o número de candidatos. Tem sido assim nas últimas eleições. Não tem como fugir desta realidade. Os que concorrem à reeleição também buscam votos aqui. Por isto procuramos construir relações em outros municípios, através de amigos, líderes ligados ao nosso partido e de outros. Estamos diferenciando a nossa candidatura porque realmente postulamos uma vaga. Em termos regionais desde que estamos na política procuramos acompanhar as prioridades locais e da região, através das entidades constituídas o que nos coloca em diálogo permanente.”
Cenário positivo depois da Lava-Jato
Para Eckert, que já foi vereador e prefeito em Arroio do Meio, com 26 anos de trajetória política, a eleição para presidente da República se dá num cenário positivo. “ Os candidatos a presidente não têm nenhum envolvimento direto com a Lava-Jato. O debate não será de acusações, os candidatos terão que mostrar suas propostas para tirar o Brasil da crise, o que é positivo. Também não temos nenhum candidato que terá que defender o legado de alguém que o antecedeu. Em relação à candidatura do ex-presidente Lula, (preso e implicado na Lei da Ficha Limpa), Sidnei disse que se trata apenas de uma estratégia. O candidato do PT será o Haddad, tendo como vice a Manuela do PcdoB.
Prevenção de acidentes
Francisco Arcego de Oliveira, médico do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, em artigo escrito pela passagem do Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, disse que o acidente de trabalho é um fenômeno complexo. “O seu controle requer uma legislação clara, fiscalização rigorosa, gestão adequada, educação permanente dos trabalhadores e a compreensão de que o trabalho não pode ser fonte de dor e de risco à integridade física…”
Ainda segundo ele, ocorrem no Brasil mais de 800 mil acidentes de trabalho por ano, cerca de 60 mil no Rio Grande do Sul.
Decisão foi surpresa
A retirada da candidatura de Luis Carlos Heinze (PP) para o Palácio Piratini por conta do alinhamento da senadora Ana Amélia Lemos (PP) que concorre como vice-presidente na chapa de Geraldo Alkmin (PSDB), foi recebida com surpresa pelo PP local. Elton Lorscheiter, presidente do partido, disse que não foram consultados, mas que internamente sabiam que a senadora defendia o apoio à candidatura de Eduardo Leite (PSDB) para governador há mais tempo. “Queríamos um candidato próprio. Ainda não sabemos o que pensam os eleitores do partido. Mas diante da decisão, vamos trabalhar pelo que foi definido e abraçar a candidatura de Heinze como candidato ao Senado”. Para Lorscheiter, o acordo ficou bom porque haverá aliança para candidaturas a deputado estadual e federal.
Qualidade de vida
O Rio Grande do Sul perdeu uma posição no ranking de qualidade de vida pelos dados apresentados no Índice de Desenvolvimento Estadual, com base em dados de 2016 que é liderado por ordem pelo Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e agora o Paraná. O estado passou de quarto para quinto lugar entre os 27 estados da federação. A eficiência e qualidade das escolas de Ensino Médio, as contas públicas que impactaram diretamente na Segurança Pública influenciaram na perda de posição.