Em tempos de supervalorização da leitura dinâmica, abreviada em plataformas digitais na comunicação diária, a leitura de livros, jornais e revistas pode estar encontrando menos espaço. Se ler fica mais difícil, o ato de escrever pode ficar comprometido. Mas enquanto há inciativas práticas ao estímulo da leitura, felizmente, esta dinâmica de ler e escrever que faz a base do conhecimento, da cultura, da educação, traz boas perspectivas.
Entre estas iniciativas práticas está a edição anual do Concurso Literário, uma iniciativa da prefeitura em andamento desde 1998. Anualmente é proposto um tema e ele é difundido nas escolas do Ensino Fundamental e Médio, mas também é aberto a pessoas da comunidade. Depois de encerradas as inscrições uma comissão especial faz a seleção dos melhores textos e, na edição que foi lançada na quarta-feira à noite, foram homenageados os autores dos 208 melhores textos que compõem a obra literária deste ano. O tema Meu lugar… Minhas Memórias… foi feliz, porque acabou trazendo muitas histórias de pessoas, lugares que agora estão registrados numa obra. Estive presente no ato e pude perceber o quanto cada autor (crianças, adolescentes , jovens e adultos) e seus familiares se sentem orgulhosos em ter sua produção eternizada num livro.
Melhor reportagem
Em termos de valorização do ato de escrever, destaco e parabenizo a jornalista Jaqueline Manica que trouxe para o jornal O Alto Taquari o primeiro lugar na categoria Reportagem, do Concurso ICOM de jornalismo que congrega vários jornais (ver divulgação dos vencedores e jornais participantes na página 10 e 08 do Cotidiano) O evento ocorreu no último sábado na cidade de Bom Princípio quando foram entregues também prêmios às categorias melhor Anúncio Publicitário e melhor Fotografia na edição 2018.
O jornal O Alto Taquari tem sido premiado anualmente em uma das categorias, mas ao longo das 16 edições já realizadas, reúne o maior número de prêmios na categoria de reportagens, o que reforça para nós, o quanto é importante e ao mesmo tempo desafiador continuar fazendo jornalismo comunitário de qualidade.
A reportagem da jornalista, intitulada Produzir de forma consciente para garantir o futuro das próximas gerações foi publicada na edição do dia 21 de setembro.
Arquivo de jornais
A jornalista Maica Viviane Gebing, assessora de comunicação social da Prefeitura de Arroio do Meio, além das suas funções cotidianas, tem se preocupado em ter um arquivo dos jornais locais e do jornal do Comércio, onde seguidamente saem informações sobre o município. O arquivo do jornal O Alto Taquari, completa em 2018, 10 anos e este acervo segundo ela, facilita na hora de pesquisar e contextualizar fatos e acontecimentos.
Obras
A Administração do prefeito Klaus Werner Schnack promove hoje, a partir das 8 horas, um roteiro de visitação das principais obras em andamento no município. Será uma espécie de prestação de contas do que tem sido feito até aqui.
Marco Aurelio Cardoso
Esse é o nome do secretário da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul escolhido pelo governador eleito, Eduardo Leite, para enfrentar a crise fiscal e endividamento das contas públicas. Cardoso é o superintendente de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS) no Rio de Janeiro. Aos que criticam pelo fato de ser de fora e não conhecer muito o Estado, disse numa entrevista em ZH que conhece a realidade fiscal de muitos estados, que se dedica à área há pelo menos uma década e que há situações comuns a vários estados e municípios, reconhecendo que o RS, em particular representa um desafio enorme sob o ponto de vista fiscal.
Cardoso vem na semana que vem a Porto Alegre e pela entrevista que deu deve focar seu trabalho inicial em quatro áreas: dívida com a União; despesas com pessoal, matriz tributária e política de investimentos.
Um dos temas que fará parte da agenda será a questão previdenciária dos servidores públicos. O governador Eduardo Leite já disse durante a campanha que a questão previdenciária teria que ser enfrentada e estudada. Para Cardoso, os números falam por si e seria irresponsabilidade não enfrentar a questão: temos de estudar o regime de benefícios como um todo e fazer as mudanças necessárias.
Atualmente o Rio Grande do Sul compromete em torno de 70% da receita corrente líquida com despesas de pessoal.