Rodrigo Kreutz (MDB) encerra seu mandato como presidente da Câmara no final do mês e entre as inovações, quer entregar o cargo com avanço significativo na informatização para que cada vereador possa acompanhar as votações e os projetos com mais agilidade e menos utilização de papel. Segundo o secretário executivo, Márcio Cazotti faltam alguns detalhes para o andamento do processo licitatório e encaminhamento do investimento. Quando o sistema estiver funcionando, cada vereador terá sobre a mesa um computador para acessar as informações relativas ao exercício do cargo. O presidente Rodrigo Kreutz também falou sobre o orçamento da Câmara e os gastos no exercício que continua enxuto. Ele reforçou que o total de 7% legal que a Câmara poderia gastar em relação a receitas tributária e transferências correntes que fazem parte do orçamento do ano passado ficam longe do limite máximo. Além do respeito ao limite legal constitucional, a Câmara trabalha e se orienta no orçamento, de acordo com a LOA- Lei de Orçamento Anual do município, pela qual haviam sido destinados R$ 1,31 milhões para o exercício de 2018, o que representa 1,87%% do Orçamento do município que neste ano é de R$ 69,9 milhões. Segundo a contadora da prefeitura, Débora Maria Jantsch Bittencourt, até novembro a Câmara havia gastado R$ 921 mil.
Desafios de 2019
Na correria das últimas três semanas de dezembro, há um clima bastante otimista em relação à economia, emprego, trabalho e renda para o ano que vem. Empresas mais organizadas e estruturadas já estão com seus planejamentos prontos e outras ainda deverão fazê-lo nos primeiros dias de janeiro, como ferramenta facilitadora de execução de projetos, organograma de trabalho e metas. O mesmo ocorre com pessoas físicas que assim que cumprirem a agenda de 2018 se lançarão sobre os planos do novo ano. Aqui em Arroio do Meio e municípios vizinhos, há emprego, perspectivas de renda e para a maioria das pessoas o trabalho é um valor cultural muito forte.
A mudança de governo em janeiro também traz otimismo, principalmente em relação a algumas bandeiras, como é o caso do combate à corrupção e segurança pública. Entretanto, não será fácil e deverá ser bem desafiador banir práticas enraizadas em nossa cultura como o corporativismo, interesses pessoais acima do coletivo e o avanço da criminalidade que atenta contra a vida humana, patrimônio público e privado.
Violência brutal
E falando em falta de segurança, ela continua muito próxima e preocupa bastante. O cenário de terror que resultou na morte de seis assaltantes e um refém (Rodrigo Mocelin da Silva, subgerente do Banco do Brasil) na pequena Ibiraiaras, com pouco mais de 7 mil habitantes,