Fraternidade e Políticas Públicas será o tema da CF da Igreja Católica em 2019 a ser lançada no dia 6 de março em todo o Brasil. Com o lema “Serás libertado pelo direito e justiça (Is 1.27)” a campanha vai propor estudos e ações em torno de maior participação e conscientização de todo o cidadão na construção de políticas públicas que promovam bem-estar, dignidade e justiça, principalmente para os mais vulneráveis. A construção de políticas públicas de cunho social não podem ser apenas dever do Estado, mas de todo o cidadão, ensina a campanha.
Contas de luz
As contas de luz que estão chegando para pagamento em fevereiro ou em março podem vir com valores bem elevados. Empresas e consumidores domésticos em função do calor, deixaram mais aparelhos de ar-condicionado ligados e por mais tempo e em alguns casos as contas podem vir com o dobro do preço que o normal. Como o ar-condicionado se equivale ao chuveiro elétrico em termos de consumo, há pequenas dicas para diminuir este impacto no consumo: evitar que o aparelho fique exposto ao sol (quando possível ao calor extremo); não deixá-lo na temperatura muito baixa; evitar deixar janelas e portas abertas e fazer manutenção periódica para que o funcionamento esteja em perfeitas condições de funcionamento.
Brumadinho
Para quem não tem um familiar, amigo ou conhecido vítima da tragédia de Brumadinho ou para quem não integra a equipe de salvamento e buscas certamente não consegue dimensionar na pele o sofrimento e complexidade do desastre. Por isso a única coisa que sobra para quem está mais distante é rezar pelas vítimas e todos os que estão envolvidos e ampliar a consciência sobre pequenas atitudes no dia a dia que podem amenizar este sofrimento. A tragédia pode ser a maior em termos de vítimas dos últimos 35 anos. Em 1985, ocorreu um rompimento de barragem na Itália, com 267 mortos. Nos últimos cinco anos ocorreram oito grandes acidentes pelo mundo. No Brasil foram três, com perdas humanas e devastação ambiental, ainda não devidamente registrada.
Legislação obsoleta
Qualquer cidadão que quer cortar uma árvore nativa (Angico, Açoita-cavalo, Canela, Cabreúva, Canjerana, Guabiroba, Ingá, Pitanga), ainda que seja uma, em sua própria propriedade para construir ou algo parecido, precisa pedir autorização. No município ela passa pela prefeitura que no caso de autorização, repassa para o proprietário a quantidade de reposição de mudas para a compensação. Se a pessoa não atende a legislação, fica passível de punição e denúncia. Caso alguém a faça e de acordo com a gravidade da transgressão, é punido por multa e responde a processo. Estamos fazendo a observação não pra criticar a legislação, mas para lembrar das disparidades ambientais que existem neste país.
A política que trata da segurança de barragens foi instituída em 2010 e, mesmo após o acidente de Mariana (MG), dois governos após e no início de um terceiro não foram introduzidas mudanças na lei. O que se pergunta, qual a razão para esta demora ou que tipo de lobby e poder tem estas empresas com os políticos responsáveis pela necessária alteração da lei? Um projeto que propunha mudanças para endurecer a lei foi arquivado no ano passado pelo Senado. O governo de Minas Gerais contratou a empresa alemã Tüv Süd que fez revisão periódica, uma em junho de 2018 e uma inspeção regular de segurança em 26 de setembro último. Diante do ocorrido se pronunciou dizendo que as inspeções estavam de acordo com as normas do Departamento Nacional de Produção Mineral.
Tecnologia, legislação, políticas à parte, a dimensão da tragédia humana provocada pelo rompimento da barragem é indescritível. Por isso a sociedade espera que haja punição penal e cível aos que foram responsáveis e que de uma vez por todas além da legislação haja fiscalização.
Placa Brasil
Já circulam várias placas com a identificação de Brasil. A nova placa, em vigor desde o ano passado, chamada placa Mercosul, onde não aparece mais a cidade e estado do emplacamento tem gerado críticas. Parece um desserviço. Em primeiro lugar porque antes elas sinalizavam informações úteis como a origem do município que servia, por exemplo, para alertar a circulação de veículos estranhos, principalmente em pequenas cidades ou até mensuravam a quantidade de visitantes de outros estados e cidades num evento, numa festa. Quem já não ficou observando estes detalhes por simples curiosidade ou por se tratar de informação importante numa investigação? A outra crítica é em relação ao preço. As novas placas geram um custo de R$ 250. As antigas custavam R$ 90. Carros novos, ou no caso de transferências, na venda e compra, já devem ser emplacados pelo novo modelo. Por enquanto os carros que tem a placa antiga podem circular normalmente.
Festa no Navegantes
É preciso saudar e valorizar a comunidade do bairro Navegantes que ano após ano mantém sua tradição de fazer a festa em honra à padroeira. Muitas comunidades do interior não mantém a mesma tradição e no Centro as festas da Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e do Seminário Sagrado Coração de Jesus perderam a tradição por falta de festeiros.
Articulação política
Como em 2020 teremos eleições municipais, já correm articulações políticas em torno da sucessão. Até lá muita água vai rolar, mas de acordo com a história política local e diante do cenário atual, PP e PDT garantem que estão fechados, mas também correm informações de que poderão ocorrer filiações novas para reforçar as agremiações que não integram o governo atual. No MDB, o caminho natural é o prefeito Klaus Werner Schnack buscar mais um mandato se a legislação permitir, dependendo de eventual reforma política pelo Congresso que assume este mês. O MDB tem longa hegemonia na administração do Executivo de Arroio do Meio, e como tal tem vários líderes que almejam voos mais altos.