Mulher arroio-meense tem espaço e vez na administração pública. Mas em todos os setores onde a mulher participa e está inserida sempre há desafios a serem vencidos. A partir do funcionamento do Conselho da Mulher será feito um diagnóstico das maiores demandas que dizem respeito às mulheres nas relações familiares e públicas. Leia mais sobre este assunto no Cotidiano (Capa 02 e 03) e no encarte especial dedicado às mulheres.
Hoje, 8 de março, ocorrem em todo o território nacional e pelo mundo alusões ao Dia Internacional da Mulher, data que surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e Europa em um contexto de lutas por melhores condições de trabalho, mais direitos e participação política com voto. Mais de cem anos depois, houve muitos avanços, o que merece ser comemorado, mas ainda existem muitos desafios a serem vencidos. Pelo menos este é o consenso compartilhado pelas mulheres que ocupam cargos públicos em Arroio do Meio e que estiveram em visita à Redação na quarta-feira pela manhã, para anunciar a criação do Conselho Municipal da Mulher o que deve ocorrer no grande evento de hoje, no CTG Querência do Arroio do Meio, que tem a participação e organização das mulheres trabalhadoras rurais, mas conta com a participação da Administração Municipal, por se tratar de um evento regional. Estima-se a participação de 700 mulheres, não apenas oriundas de áreas rurais de Arroio do Meio, Capitão e Travesseiro, mas também da área urbana.
A Administração de Arroio do Meio, decidiu não promover uma atividade paralela e sim se integrar na programação do movimento das mulheres trabalhadoras rurais como forma de respeito e valorização da luta empenhada pelas mulheres rurais que a partir da década de 1980, tomaram a frente de uma série de lutas, promovendo passeatas, protestos, viagens à capital gaúcha e Brasília, audiências públicas, com reivindicações muito claras. Muitas delas resultaram em conquistas históricas como foi o caso da aposentadoria rural das mulheres – o que viria a mudar e impactar em toda a realidade socioeconômica do município nos últimos anos.
Situação difícil
Não é de hoje que se fala das dificuldades financeiras dos estados. O Rio Grande do Sul é um dos sete estados brasileiros que em 2018 não conseguiu cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Por que chegamos a este ponto? Infelizmente a cultura da procrastinação, do descaso com a gestão que deveria envolver planejamento e visão de futuro, aliadas à necessidade de tomar decisões políticas que mexem com privilégios, núcleos corporativistas ou medidas que não são populares, prevalecem no Executivo e principalmente no Legislativo e Judiciário.
Sabe-se agora que a dívida do Estado do Rio Grande do Sul chegou a 223% da receita do governo gaúcho. Uma das medidas que vem sendo discutida é a necessidade de fazer um acordo com o Governo Federal, para renegociar a dívida e suspendê-la por três anos. Porém para se enquadrar no Regime de Recuperação Fiscal, uma das imposições seria a venda do Banrisul, o que desagrada a sociedade e não está nos planos do governador Eduardo Leite, pelo menos até agora.
Vendas cresceram
O mês de fevereiro foi positivo para a venda de veículos novos. Dados divulgados pela Federação Nacional de Distribuidoras de Veículos (Fenabrave) apontaram que o índice de crescimento foi de 26,6% em relação a fevereiro do ano passado. No total foram vendidos 198.6 mil unidades (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus). O resultado é o melhor desde 2014, mas ainda assim naquele ano a comercialização chegou a 259,3 mil unidades.