O ex-presidente da República que deixou o governo no final de 2022 com um superávit de R$ 59,7 bilhões, foi na história recente um dos mais entusiastas defensores da soberania nacional. Por onde andasse, defendia as riquezas do Brasil, de Norte a Sul, as imensas oportunidades de trabalho para o povo brasileiro, apostando no Gigante. Defendia que era preciso um Estado menor para aumentar as riquezas dos setores produtivos. Deu comando e autonomia para Paulo Guedes um bom ministro da Economia e na Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, que agora como governador de São Paulo está fazendo um bom trabalho. Foi condenado por muitos, ou mal compreendido. Infelizmente o atual governo, sob o comando de Lula ainda está muito perdido. Em 90 dias, não está conseguindo emplacar uma política econômica, muito menos credibilidade e segurança jurídica, essenciais para quem quer produzir. Foi mais “eficiente “, na distribuição de cargos para companheiros.
Geopolítica - Não é segredo que a geopolítica está mudando e que a polarização que havia entre Estados Unidos e China pende cada vez mais para os asiáticos. A China, denominada República Popular é uma ditadura comandada pelo partido comunista. Lá, diferente do que aqui, tem menos direitos e mais deveres. O uso da internet é controlado pelo governo que emprega milhares de pessoas para monitorar e censurar as pessoas. As informações, vem basicamente de uma única fonte. Mas o país cresceu economicamente e domina em vários setores industriais e tecnológicos. Aqui no Brasil, a indústria nacional vem enfraquecendo por várias razões entre as quais, uma carga tributária pesada demais. Passou a ser mais viável importar manufaturados como calçados, roupas, bolsas, brinquedos e centenas de outras quinquilharias. Enquanto os chineses vendiam para o Brasil e também para os Estados Unidos e Europa produtos de menor valor, foram com sua mão de obra barata produzindo produtos de maior valor agregado. Equipamentos eletrônicos e tecnológicos mais sofisticados para serem utilizados na indústria médica, farmacêutica, comunicação, automobilística, construção civil e por aí vai.
A pandemia que se originou de um vírus vindo da China que paralisou de uma hora para outra grande parte da população do Planeta, alertou para a dependência de muitos países em relação à produção tecnológica da China. Países da Europa e das Américas se viram obrigados a comprar desde simples máscaras a preços exorbitantes a equipamentos mais sofisticados para atender uma população ameaçada pela Covid-19. Quem estava preparado? Quem estava prestando atenção aos movimentos em curso pelo governo chinês, que pegaram de surpresa até muitos países ricos?
A CONTA PÓS PANDEMIA - Neste cenário pós pandemia, muitas empresas ainda não se restabeleceram. Muitas fecharam por impacto das repetidas narrativas do Fique em Casa. Paralisações temporárias ou dificuldades de repor mercadorias, interrupção no sistema de produção, aumento de preço de insumos atrapalharam a vida de muitos pequenos e grandes negócios. Não vamos fechar os olhos aqui para desculpar erros de gestão por parte de empresários e de políticos que talvez tenham se beneficiado.
Mas a verdade é que a China, está economicamente cada vez mais forte. Está assumindo muitas empresas no Brasil. Um dos focos neste período é o setor de alimentação. A China vai produzir aqui, com nossa mão de obra para alimentar a um preço menor sua imensa população. Como a dependência e perda de competitividade com a China, vai impactar na vida do nosso povo? Independente da necessidade do Brasil aprofundar relações comerciais com outros países quem vai defender nossa soberania?