O noticiário nacional esteve bastante focado na análise dos 100
primeiros dias do Governo Lula e de Eduardo Leite, avaliações que
tem sido de praxe nos últimos anos. Antes de viajar para a China,
na viagem que foi remarcada, por conta de uma pneumonia, há
três semanas atrás, o presidente aproveitou para elogiar a política do governo chinês em relação à Covid-19 e limitar entrada de
pessoas no Planalto a quem tiver carteira de vacinação em dia. “Eu
vou tomar a decisão de que não entrará no Palácio para trabalhar
ninguém sem o cartão de vacina. Para as pessoas aprenderem a
respeitar os outros, porque a pessoa pode até querer ter o direito de
ficar doente, mas não tem o direito de passar doença para outras
pessoas. É por isso que tem que ser duro”. Lula também disse que
a China está correta na sua política contra a Covid-19 lembrando
que ele Lula teria que se submeter a vários testes para viajar. “Ao
chegar na China e ao se encontrar com o líder Xi JImping farei
novos testes. Eles estão corretos”, disse numa coletiva. As falas às
vésperas da viagem não deixam de ser preocupantes, uma vez
que ainda não nos recuperamos de todos os absurdos que envolveram a pandemia, uma verdadeira guerra, contra a vida.
Mas enfim, os 100 dias de governo tem sido criticados pela
oposição por conta da ausência de ações concretas que interfi –
ram no bem estar de longo prazo da população com projetos e
propostas que melhorem a infraestrutura, a economia e alavanquem os setores produtivos. A oposição tem dito que as propostas até agora apresentadas não se alinham com a modernidade,
o desenvolvimento e promoção de novas oportunidades num
país com tantas possibilidades de crescimento e que são muito mais a repetição de erros do passado e ações que não deram
certo. Setores da própria situação tem feito críticas principalmente em relação ao arcabouço fiscal que será enviado ao
Congresso proposto pela equipe econômica de Haddad,
que propõe maior controle de gastos, ao contrário do que quer
a presidente do PT, Gleisi Hoffmann e outros. A contrariedade
também está na frustração em relação às facilidades vendidas
durante a campanha para atingir a população menos informada
e carente como “cerveja e picanha”, que se depara com a perda do
poder de consumo. Lula aumentou os gastos públicos, ampliou
ministérios, com foco em agendas voltadas para meio ambiente,
cultura, povos indígenas, direitos humanos … temas muito mais
voltados para criar narrativas ao gosto da grande mídia nacional
e internacional, elites culturais e econômicas, artistas, ongs, … do
que entrega efetiva com resultado prático, para a realidade brasileira, um país em desenvolvimento que tem muitas demandas
básicas. Quando se fala na questão ambiental seria muito mais
adequado que ao invés de se alinhar as agendas ambientais de
países ricos, se investisse em educação, em saneamento básico,
emprego, renda, oportunidades de trabalho, segurança pública…
Viagem à China
Ministros, quatro governadores, deputados, a maioria dos partidos de apoio ao Governo Lula estão na comitiva que foi à China,
grande parceira comercial do Brasil e que pretende ampliar esta
parceria. Resta saber se vai ser boa para o Brasil ou para a China,
certamente mais hábil em negociações. Aliás, há um temor em
relação a muitos acordos comerciais, que podem não ser tão
benéfi cos para nossa indústria e produção a médio e longo prazo.
A maioria dos integrantes da comitiva que foi à China
são do Nordeste. O único parlamentar gaúcho que viajou é
o deputado federal Heitor Schuch (PSB), presidente da Comissão de Indústria e Comércio e Serviços da Câmara
R$ 1,87 MILHÕES
Até quarta-feira, o município
de Arroio do Meio havia arrecado
R$ 1.452.089,80 provenientes do
IPVA que podem ser aplicados de
forma livre, mais R$ 415.837,48
que estão vinculados ao Fundeb,
portanto com destino para a
educação. O balanço é preliminar,
podendo aumentar uma vez que
o prazo de pagamento encerra no
dia 28 de abril, conforme o fi nal
da placa do veículo. Os recursos
arrecadados com o IPVA de veículos automotores são divididos em
50% para o Estado e 50 % fi cam
para o município, de emplacamento. O secretário da Fazenda
Valdecir Crescênscio, acredita que
praticamente 90% dos pagamentos tenham sido feitos pelos
contribuintes. Carros acima de
20 anos de uso não pagam mais
IPVA e motos mais velhas, a partir
de 15 anos de uso também não.