Certamente minha mãe lia para mim já na gravidez, pois é impressionante como gosto de ler, ouvir histórias e escrever. Nasci ouvindo histórias e durante a minha mais tenra idade era ouvinte assídua delas contadas pela minha família. Os livrinhos infantis sempre fizeram parte da minha infância.
Na Educação Infantil e durante as primeiras séries do Ensino Fundamental muitas histórias me foram contadas, especialmente, as de contos de fadas. E, retirar um livrinho da biblioteca era motivo de muita alegria. Participava de vários projetos com minha família, como por exemplo, levar livros para casa e na outra semana levá-los de volta à escola e contar um para a classe inteira.
Na minha casa sempre havia dinheiro para comprar livros literários e eu chegava a tropeçar em literaturas que povoavam na minha casa. Minha mãe contava histórias para mim e via meu pai lendo jornal toda a vez.
Durante o Ensino Médio era minha vez de contar histórias a meus pais. E eles me incentivam a contar cada vez mais e gostavam de me ver lendo, além de cobrar, é claro. E a cobrança vinha da escola também. Não me lembro que uma leitura obrigatória tenha me traumatizado. Intermediava uma leitura obrigatória com algo que eu escolhia. E adorava visitar bibliotecas, inclusive de cidades vizinhas e de universidades.
Na Universidade os livros técnicos tomavam muito espaço do meu tempo, mas os literários nunca foram esquecidos e vi o quanto me ajudavam para desopilar.
Portanto, literatura sempre esteve presente em minha vida e em todas as fases da dela, me ajudaram a escrever melhor, ter ideias, desenvolver minha criatividade, organizar pensamentos, expandir meus horizontes, para deleite, criar imaginações, sonhar, comunicar-me cada vez de forma mais eficiente. Os benefícios são inúmeros e a cada dia surgem mais.
A leitura engrandece o ser humano e é como um hábito, uma vez criado, ele fica para sempre e é um belo aliado na vida das pessoas.