É difícil fingir que não houve o Ano de 2012 no Calendário brasileiro, conforme as leituras que fomos sugeridos a fazer quanto a sua inexpressiva produtividade e colaboração.
Uma forma mais objetiva de analisá-lo e ao mesmo tempo de facilitar o estudo de seu comportamento – até agora incompreensível – é vê-lo como um longo e descolorido dia de um chuvoso inverno, vivido em suas três fases: na madrugada, 2012 teve um café de sonhos, com promessas de superação e recordes; seu almoço foi regado a notícias preocupantes e desvaliosas reduções de velocidades nos projetos e investimentos em geral; e à noite, foi palco de uma ceia de aproximação e troca de informações generalizadas, mediante participações de expressivos palestrantes, com experiências em Marketing Pessoal e Mercado Geral de Análises, matérias às quais não se esquivaram os melhores profissionais, com suas indefectíveis leituras e explicações.
No comparativo com seu próprio comportamento nosso país quase consolidou a posição de 6ª economia do Mundo, para logo em seguida devolver sua novíssima classificação ao Reino Unido, há décadas ocupante da Distinção como País mais importante da Região do Euro. Ninguém sabe a que se deve essa verdadeira nulificação (ato de tornar nulo), ocorrida quase ao final do Dia 2012.
O problema é que o previsto crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no 3º trimestre de 2012 sofreu duas alterações depois de chegar próximo a 0,6% – 2,5% e logo em seguida, 1,6% – isso comparado ao próprio Brasil do ano anterior.
O PIB – em realidade o somatório de todos os valores produzidos no país durante o ano, teve uma queda de l,2% no 3º trimestre do ano, ostentando 0,6%, conforme a 1ª informação trazida a público.
Dessa forma, é possível concluir:
1. O PIB do Brasil da Presidenta Dilma Rousseff em 2012, terá o mais pífio comportamento de toda a América do Sul e do Caribe, superando apenas o Paraguai e sendo apenas 0,l % superior ao próprio Caribe;
2. Em setembro/12 a CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e Caribe – informou o percentual do PIB brasileiro como sendo de 3,2%, em uma espécie de desafinação inesperada e de difícil explicação;
3. É importante lembrar: um país que registra a entrada de, no mínimo, cerca de 2 milhões de novos trabalhadores todos os anos – nesta etapa superior a 190 milhões de habitantes – deve no mínimo tranquilizar sua população apresentando um PIB próximo a 4,2%, 4,5%, ou seja, percentual mágico para a manutenção e criação de novos empregos – uma espécie de garantia mínima para o Desenvolvimento pretendido.
4. É superimportante lembrar que, a cada ano, os cofres brasileiros fornecem, no mínimo, percentual próximo a dois dígitos maior que o do ano anterior, considerando também a inflação, para atender ao pagamento do salário de seus servidores, fato que torna imperioso um controle sobre os valores gastos e seu perigoso sinal de aumento.
5. Desde setembro/12, foi possível vislumbrar um acentuado percentual de aumento na Folha do Distrito Federal, graças às manifestações visando uma melhora e as comemorações de vitória nesse preito.
A Presidenta já deu diversos sinais de seu criterioso comportamento quanto ao tema.
O fato não impede a preocupação de todos quanto ao que possa suceder, tendo em vista a fome com a qual vão ao pote os demandantes insatisfeitos.
Controle, cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.