São muitos os predicados do futebol, responsáveis pelos mais de um bilhão de entusiastas torcedores conquistados mundo afora.
Uma de suas premissas é o lema que acabou dando aos Mosqueteiros um poderoso conselho: “Um por todos e todos por um”, escreveu o francês Alexandre Dumas, em 1844, o autor a quem devemos os vários bons momentos do livro Os três mosqueteiros, de repercussão mundial.
Nos dias de hoje, mais do que nunca, esse é o procedimento de todos aqueles que trabalham em conjunto e esforçam-se para alcançar a vitória, prêmio dos coletivos melhor organizados.
Conheci o futebol há mais de 60 anos e o entusiasmo por ele me foi transmitido por Ciro Moreau, meu pai, admirador e torcedor de Didi, o folha-seca, autor do 1º gol marcado no Maracanã – 17 de junho de 1950 – e de Castilhos, o goleiro que tinha uma espécie de acerto com a bola: “quando não puderes chegar às minhas mãos, bate na goleira mas não entra”.
E assim foi durante um longo tempo.
Meu 1º campo de futebol foi o pátio da casa em que minha família morava em Lavras do Sul, quando o Didi (representado por meu pai) chutava a bola daquela época, a do tento, que dificultava o chute porque chegava aos saltos até Castilhos, goleiro do Fluminense, por mim vivido, no filme de então.
Conforme escrevi acima, o futebol exerce no mundo um papel que só ele, como “ferramenta esportiva” pode proporcionar: a nenhum jogador é aconselhado que o pratique sem a existência de um espírito coletivo, de onde vem a admiração e o entusiasmo que conquistaram o mundo.
O futebol é também, por isso mesmo, o maior responsável de todas as modalidades esportivas existentes quanto ao controle e expulsão, de seu meio, do maior inimigo da felicidade de quem é jogador e torcedor de futebol: o preconceito racial, logo derrotado por Pelé, quando o mundo o considerava Rei, chegou até nossos dias.
É esse esporte, o futebol, que está sendo ameaçado no Brasil por grupos de pessoas interessadas no seu fracasso, de forma abjeta (desprezível), que segundo se comenta chegaram a promover boicotes e ações criminosas com o objetivo de prejudicar nosso país, hoje, legítimo e único Pentacampeão Mundial de Futebol.
Por sua posição indiscutível como preferido no mundo dos esportes, o futebol consegue evitar ciume e raiva de pessoas que usam, contra ele, argumentos com a finalidade de prejudicar e dificultar o mais famoso encontro de futebol, marcado para 15 de junho a 16 de julho deste ano, no Brasil.
Caminha para uma posição bélica a providência que o Brasil assumirá (ao que tudo indica), para assegurar ao futebol e seus entusiasmados torcedores, a realização da Copa do Mundo, cuja organização está em pleno andamento.
A providência referida não depende da iniciativa do Brasil, que adotará seu uso, se necessário for.
Que exista o máximo de cuidado de quem usará a força contra a baderna e o caos e que isso, se usado for, seja feito como última opção.
A baderna é um convite imperativo às Forças Legais.