Há cerca de três anos, comecei a escrever sobre a Energia no Brasil a partir dos ventos, tema que há muito merece ser bem mais abordado nas matérias sobre o desenvolvimento do país. Confesso que desde cedo minha atenção se volta para o lado mitológico da energia, o mais interessante caminho para quem quer explorar os aspectos de seu Marketing.
Escrevi sobre o Minotauro de Creta, o monstro meio homem, meio touro, no sentido de mexer com a origem da Grécia, a qual pertence à Tessália.
Todos esses nomes, muito próximos à origem da Fenícia, Região da Ásia Menor, cujos navegadores teriam originado navegadores portugueses e espanhóis.
O lado mais interessante do Marketing da Energia Eólica é seu charme Mitológico, ou seja, sua fabulosa Estória de deuses, semideuses e dos heróis da Antiguidade Greco-Romana.
Eolo – filho do maior dos deuses (Júpiter/Zeus) e da Ninfa Menalipe, divindade subalterna e feminina dos rios, das fontes, dos bosques e das montanhas, era a quem cabia desencadear a relação com os ventos e as tempestades.
A Meteorologia, Ciência que estuda esses fenômenos, deu a Eolo – óbvio que já bem mais perto aos nossos tempos- uma espécie de diploma ao descrever a energia que acabaria por ser Eólica, entre outros motivos para Honrar e Saudar Júpiter/Zeus, este, Pai de Eolo.
Outros motivos que desde aquela época explicam melhor o nome de Eolo e sua participação no crescimento e na importância dos ventos por ele dominados:
1º. Os ventos mais fortes têm, sempre, origem nas grandes altitudes, relação que teria sido observada na Região das Eólicas, arquipélago italiano do Mar Tirreno, ao norte da Sicília, compreendendo 7 Ilhas, sobre as quais reinava Eolo;
2º. Pequena mas definitiva ligação: a fabricação da farinha e a drenagem de canais que, sem exagero, modificaram a qualidade de vida para melhor em vários países; o grande exemplo é a Holanda ou Países Baixos.
Hoje, com o crescimento da Energia Eólica no planeta e com o aumento dos necessários investimentos, sua participação poderá alcançar um percentual de até 6%, ao final deste ano.
No ano que passou, mais de 7,5% dos GN comercializados para entrega futura foram de Energia Eólica, com um investimento total previsto de 23 bilhões de reais até dezembro deste 2014.
Esse valor eliminará o problema Linhas de Transmissão, com a necessária entrega de Cabos para mais de 80 países, que assim, acreditam melhorar sua produção de Energia Eólica.
Na atualidade, a China lidera a relação dos países que fazem da Energia Eólica um de seus grandes investimentos, com o dobro da produção do 2º colocado, os Estados Unidos.
Seguem-se Alemanha, Espanha, Índia, França, Itália, Reino Unido, Canadá e Portugal.
No ano passado, o Brasil atingiu a 21ª colocação entre os produtores de EO, posição esta que neste ano, poderá chegar até ao 10º lugar, consolidada.
Nossa situação como receptores de ar permanente e uma técnica de liderança e controle, talvez permita que possamos até melhorar a expectativa que é feita sobre nossa melhora no ranking internacional de EO.
Diga-se, a bem da verdade: o Brasil merece, por seu esforço.