O BRIC original – Brasil, Rússia, Índia e China – nasceu em 2001, marcando um gol de placa no jogo da Economia Mundial.
Sua “emersão”, em verdade, nos dicionários da Língua Portuguesa, é tratada como substantivo feminino e significa “movimento de um corpo que sai de um fluído no qual estava mergulhado”. Uma espécie de volta por cima, por exemplo.
Este último caso pôde ser assim tratado após treze anos de sua fundação, pelo menos no que se refere a resultados práticos.
No horizonte, mas como uma espécie de promessa de não perder mais tempo e com a sigla já alterada (abril de 2011), BRICS ostenta um novo integrante, em inglês SOUTH AFRICA, África do Sul, melhor falando, o que serviu também para dar pluralidade ao grupo.
A partir de atitudes como esta, o BRICS fortaleceu-se a ponto de encaminhar novos objetivos, alguns em plena formatação.
Desta maneira, vale a pena lembrar a estada de Vladimir Putin, Presidente da Rússia, no Brasil, no jogo de encerramento da Copa do Mundo.
O motivo de sua presença em nosso país, no momento em que o Brasil recebia centenas de milhares de turistas e esportistas, em uma festa que o mundo inteiro acompanhava, dá a medida da importância da parceria no BRICS; não tanto pelo Mundial de Futebol, que estava terminando, mas pela reunião dos integrantes do BRICS, na qual foi decidida a criação de um Banco com a função de financiar projetos e prover verbas, no caso de eventual crise econômica ou financeira que venha a ameaçar qualquer um dos integrantes BRICS.
Este Movimento de União cumpriu um papel importante no objetivo dos Integrantes do quinteto: ficou bem claro que os cinco países do bloco dispõem-se a se tornar, aos poucos, livres e independentes das demais economias mundiais, o que garante uma posição, no mínimo, fortalecida para o Grupo.
A Parceria criada entre os cinco países do BRICS, desta forma, começa a demonstrar que tudo pode ser mais do que uma simples “ação entre amigos”.
Algumas pequenas mas importantes ações já começaram a acontecer: quem não lembra o caso da Proibição de Compra da Carne Suína brasileira pela Rússia? Pois é só passar a lembrar de novo, só que no sentido positivo. O Governo Russo liberou a importação de Carne Suína Brasileira, garantindo tranquilidade para a economia nacional.
Da mesma forma, a Rússia, nos últimos dias, anunciou o fechamento da importação de alguns produtos que negociava com os Estados Unidos e alguns países Europeus.
Penso que está bem clara entre todos os integrantes do BRICS, que a Carne brasileira, seus produtos de exportação, em especial cereais, podem reparar-se para viagens frequentes aos compradores do que produzimos e comercializamos.
Mais do que isso, está aberta a possibilidade de haver uma troca de conhecimentos generalizados em outras importantes áreas, como Ciência, Tecnologia, Saúde, Educação, Esportes e tudo o que parecer complicado a qualquer país dos que conosco formam a parceria do Bloco.
Assim trabalhando e agindo, como uma grande Rede de Compra e Venda de Demandas Importantes, ficará bem mais possível comercializar dentro do quadro que atualmente nos abre a porta na Rússia, Índia, China e África do Sul.
Acredito que, com essa forma de agir e negociar, o Mundo pode até disponibilizar-se a formar uma imensa família de milhões de pessoas de boa vontade, o que está fazendo falta há um bom tempo.