Adversidades podem vir sem mandar aviso e de onde menos se espera. A morte de uma pessoa querida, a chegada de tragédias climáticas como enchentes, incêndios, como o que ocorreu nos últimos dias em Portugal, as guerras, a violência no cotidiano com roubos, assaltos, balas perdidas, ou simplesmente a perda de bens materiais – que a pessoa lutou para juntar, a perda de um emprego e por aí vai… São muitas as situações que deixam milhares de pessoas no mundo em situações difíceis, para as quais elas têm de encontrar uma saída. Particularmente no Brasil também estamos passando por momentos que podem deixar qualquer um muito inseguro, principalmente em relação ao futuro. Esta preocupação se traduz não apenas nos problemas pessoais de cada indivíduo ou família mas também na trágica situação política brasileira. A extensa maioria de representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário parece estar dando as costas para o povo e se preocupando apenas em salvar a própria pele. É como se estivéssemos vivendo um salve-se quem puder. Na medida em que nossos representantes não são confiáveis, a Nação perde em termos de crescimento e desenvolvimento sustentável e todos os desmandos ficam na conta da sociedade ou classe produtiva, o que a deixa mais pobre e sofrida.
Diante da óbvia limitação do povo para promover mudanças, pelo menos num curto espaço de tempo, o que está a nos mover é a esperança e a fé. Sempre se diz que o povo brasileiro é, por natureza, pacífico.
Além de pacífico é também criativo e empreendedor. Este sentimento parece que pode nos mover diante de tanta instabilidade e insegurança política. Praticamente grandes e pequenos partidos estão imersos em profunda corrupção, com benevolências para os apadrinhados, sem que haja sistemático e seguro combate ao crime organizado por parte dos órgãos competentes.
Diante deste caos e pântano, o que nos salva são iniciativas isoladas. São pessoas que não se curvam ou se rendem e buscam na fé e na esperança (não apenas a fé que vem de religiões) mas que as encoraja a enfrentar e buscar saídas honrosas no sustento de suas famílias, seus empregos, empresas, propriedades rurais … Não é tão simples, quanto parece principalmente porque faz muito tempo que se vende fantasias e sonhos no Planalto Central, de forma deliberada e intencional, única e exclusivamente para se locupletar e se proteger.