Problema recorrente e que se arrasta e se agrava em determinados períodos é o da falta de efetivo nas polícias militar e civil. Para articular uma ação política mais contundente foi feita reunião na segunda-feira no Gabinete do prefeito Danilo Bruxel no sentido de ampliar o número de policiais, principalmente para trabalhar na rua, garantindo assim mais segurança para a população. A simples presença de policiais militares, a ronda mais frequente e um maior efetivo na Civil, para que possa sobrar mais tempo para o trabalho de investigação e ocupar menos com a burocracia trará maior tranquilidade para o cidadão.
Ser gay ou não, o que importa?
A entrevista dada pelo govenador Eduardo Leite do RS, ao programa de Pedro Bial, da Globo na semana passada, que esteve pautada no anúncio público de ser homossexual, teve grande repercussão. Alguns consideraram intenção de marketing político para se tornar mais conhecido no País como provável nome para ser o candidato a presidente da República da centro esquerda nas eleições do ano que vem, uma vez que confirmou no programa, estar em campanha para disputar as prévias internas do PSDB. Jogada política ou não, nas redes sociais, muita gente disse que não importa o fato do governador ser gay ou não. Como a homossexualidade ainda é vista de forma preconceituosa, assumir o fato em nome da integridade como pessoa e agente público é virtuoso. Nas manifestações, os internautas disseram que o que importa é se faz uma boa gestão ou não, se é um político alinhado às necessidades do povo e comprometido com o plano de governo. Como projeto político o governador tucano tem dito que não pretende concorrer à reeleição, lembrando que o povo gaúcho não reelegeu seu governador em eleições de 1945 a 1964 e desde 1982. Olhando sob este cenário, não tentar a reeleição pode ser benéfico uma vez que, evita o desgaste natural de se confrontar com críticas e cobranças por parte dos adversários, ainda que tenha se destacado com boa articulação com partidos contrários ( MDB, PP, PTB, PSB….). Ainda em relação ao governador é preciso lembrar que em 2018, sua campanha foi muito bem feita por 20 profissionais, liderada pelo publicitário Fábio Bernardi, jornalistas Tania Moreira, Magali Beckmann (segundo turno) que já trabalhou aqui no AT, social mídia Rafael Bandeira, entre outros.
Fio da navalha
Para quem acompanha os movimentos e fatos políticos mais de perto, há mais tempo, vai percebendo e aprendendo que muitas narrativas criadas e apoiadas por boa parte da grande mídia, não condizem com a verdade dos fatos. Fenômeno que não ocorre só no Brasil. Basta analisar as notícias que saem sobre o Brasil mundo afora ou que são noticiadas aqui dentro. Enquanto milhões de brasileiros levantam todos os dias para correr atrás dos seus compromissos, trabalham com afinco, outros articulam e atuam fora de preceitos minimamente legais e cristãos. A quem interessa promover o caos, a degradação, a confusão, a conveniência? Estamos vivendo aqui no Brasil momentos bastante delicados, com a democracia posta à prova toda a hora. Até que ponto este jogo de forças garante a estabilidade e segurança do país, aliás, tão rico?
Muito cedo para definições
Assessor parlamentar de Alceu Moreira, ex-prefeito Sidnei Eckert (MDB) e neste cargo, tem andado muito pelos municípios da região e mesmo do Estado, disse nesta semana que é muito cedo para definir o cenário político eleitoral no Rio Grande do Sul em relação a uma possível aliança entre MDB e PSDB, ventilada por alguns, muito em função dos acordos feitos em torno de governabilidade e participação na gestão de Eduardo Leite. Mas admitiu que, para o PSDB, estar alinhado com o MDB, partido bem estruturado na maioria dos municípios gaúchos é confortável, caso o atual governador consiga ser o candidato da terceira via a presidente da República polarizada por enquanto, entre Jair Bolsonaro e partidos de esquerda com Lula, cuja candidatura foi liberada a partir de decisões do STF.
No Rio Grande do Sul, o senador e ex-prefeito de São Borja, Luis Carlos Heinze (PP) foi lançado oficialmente a pré-candidato ao Piratini no mês passado. Alinhado com Bolsonaro, o DEM poderá compor aliança com o PP mas o partido defende por enquanto candidatura própria com Onix Lorenzoni. Nesta composição PP e DEM, o nome que tem sido lembrado é da comandante Nádia Gerhardt (DEM), atualmente vereadora em Porto Alegre. O MDB, certamente não ficará sem ter candidato próprio ao governo estadual e o “Gringo”, como é conhecido o ex-governador Sartori tem a preferência de boa parcela dos emedebistas. Mas ele próprio parece estar mais alinhado a disputar uma vaga no Senado. Os próprios Alceu Moreira e Gabriel Souza estão no páreo.
Já no PT, o nome cotado para disputar como pré-candidato ao Piratini é o de Edegar Pretto (viralizou um vídeo ao lado de Lula #2022). Ele é filho do falecido deputado federal (seis mandatos) Adão Pretto, um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Assim como o pai, Edegar defende pautas voltadas para a agricultura familiar e outros direitos sociais da população.
O que, por enquanto, é uma grande incógnita, em que palanque alguns candidatos vão se posicionar e quais as verdadeiras motivações.