Nos últimos dias, e, também, na maioria dos discursos de posse que acontecem e aconteceram nessa época do ano, ouvimos falar de Democracia. Confesso a vocês, que essa palavra sempre me causou curiosidade. E, até hoje, não sei como empregá-la corretamente. Não gosto de usar por usar, e daqui a pouco não estar praticando isso de forma coerente. Vocês me entendem? Quero, entre outras coisas, dizer que a palavra Democracia é muito bonita, mas será que a praticamos e sabemos o que realmente significa? Então, prefiro, estudar mais sobre isso, tentar praticar e só após usar em minhas falas ou dialogar sobre o assunto.
A partir dos fatos acontecidos recentemente em Brasília também a palavra Democracia entrou no rol das palavras mais usadas e comentadas nas conversas, redes sociais, mídias.
De origem grega, a palavra remonta para duas palavras do vocabulário grego: demos (povo) e kratos (poder). Então, são uma série de normas, princípios, conduções políticas que atendem à vontade e necessidades do povo. E nessa forma, os representantes do povo são eleitos por meio do voto.
O governo então respeita os direitos do povo e trabalha para que todas vivam da melhor maneira possível, atendendo suas necessidades e liberdade. Se o sistema político é democrático ele dá o direito à liberdade de expressão, da religião e convida à participação popular. Claro que, numa Democracia também, o povo tem seus deveres e direitos assegurados na Constituição.
Nossa Democracia é recente e caminhamos para o entendimento e prática dessa forma de viver em sociedade. O termo é subjetivo e, portanto, falamos muito em representatividade. As instituições, por exemplo, Congresso, Parlamento, STF são representações democráticas. E, portanto, são de todos. Mas, muito mais que espaços físicos, precisamos pensar e entender o que representam.
Natural a insatisfação que temos com o rumo e a política brasileira e, por isso, que se diz que a Democracia está ferida, pois os políticos não estão atendendo ao povo e somente olham para si e seus interesses. Portanto, normal também ocorrerem protestos e manifestações, embora sempre ressalvando o que a Constituição diz, entre outros que a manifestação pode ocorrer, mas sem armas, sem danos as pessoas, aos espaços públicos e sem ferir a lei.
Enfim, Democracia nada mais é que conviver e dialogar com os diferentes na sociedade em que vivemos. A partir do momento que olho para um político ou pessoa que pensa diferente de mim ou de sigla partidária diferente da minha, como inimigo, a tal da Democracia já é ferida. Podemos pensar diferente, mas ter um ponto de convergência e qual é o nosso? Você já parou para pensar por que lutamos? Por que nos manifestamos? Não é certamente para brigar e sim, viver melhor!