O turismo regional está em expansão. Com a implantação do Cristo Protetor que já recebeu mais de 136 mil visitantes oriundo de 40 diferentes países, e de todos os estados do Brasil, sem mesmo ter sido inaugurado oficialmente, criaram-se inúmeras oportunidades de negócios para todos os municípios do Vale do Taquari. Com a diversidade cultural, a bela e exuberante natureza os municípios do Vale vão aprendendo e empreendendo neste modelo de negócios que já vinha sendo bem explorado pelos municípios da Serra Gaúcha há mais tempo.
Além do crescimento do turismo regional, especialistas indicam que o setor terá resultados positivos em 2023. Os índices de crescimento apontam para mais de 15% no mercado de lazer em relação a 2019, antes da pandemia. O Brasil é o primeiro no ranking mundial em potencial de recursos naturais para a Organização Mundial de Turismo.
O planejamento estratégico voltado para o turismo mudou muito nos últimos anos. A participação dos municípios, com investimentos e incentivos nas diferentes particularidades culturais, sociais e econômicas, de cada região, contribui de forma muito positiva. O que se ouve entre os próprios empreendedores é que a partir de investimentos em educação, cultura, boas práticas de atendimento, acolhimento, trarão bons resultados para toda a comunidade. Um dos fatores, para atrair turistas também são os preços dos produtos, serviços e atrações oferecidas, ou seja uma relação custo benefício.
Furtos em cemitérios
Até quando vão continuar os furtos em cemitérios? Muito mais que prejuízos materiais são crimes que violam a memória, a cultura das pessoas que já não estão mais aqui. Que perfil têm esses que roubam e compram os letreiros que marcam datas de nascimento e falecimento de pessoas que já não estão mais aqui há mais de um, dois séculos. Quem vai resgatar este patrimônio?
Estado mais inchado, população mais pobre
Muito se fala nos milhões de pobres no Brasil. Lula tem dito desde o início da campanha que são mais de 30 milhões de pobres e desde os seus governos 1 e 2 e depois o da Dilma que o objetivo é erradicar a pobreza e que seu maior compromisso é fazer com que cada brasileiro possa fazer três refeições ao dia. Ao falar sobre este propósito se emociona. Mas que tipo de política pública deveria ter sido adotada em governos anteriores ou deve ser adotada para que as pessoas tenham educação, oportunidades de trabalho para ter renda capaz de promover autonomia e inclusão social?
Matéria divulgada pelo Valor Econômico em junho do ano passado informa que 14 estados do Brasil têm mais de 40% da população na pobreza, a maioria do Nordeste e Norte. Em quatro estados, ultrapassa a metade da população: Maranhão (57,90%), Amazonas (51,42%), Alagoas (50,36%) e Pernambuco (50,36%). Coincidentemente estados comandados e por forte influência de caciques da política nacional que se elegem fazendo apologia aos pobres. Na média brasileira, a parcela de pobres é de (29,62%)
A região Nordeste (3,7%) é a que concentra maior número de servidores públicos na administração direta e indireta. A região Sudeste é a que menos emprega servidores públicos (2,7%). Ou seja, maior participação de servidores públicos num estado não faz com que diminua a pobreza. Muito provavelmente em muitos casos, o indivíduo vai para o serviço público, porque não tem outra opção de emprego. E porque os políticos de primeiro escalão não priorizam criar oportunidades de emprego e renda o que traria mais liberdade e autonomia aos cidadãos, cabendo ao Estado suprir o básico, enquanto necessário e oferecer educação e saúde de qualidade. Proporcionalmente muitos se servem mais do que é produzido pela sociedade, do que entregam ao contribuinte em termos de serviços e fomento de oportunidades.
Este pequeno dado nos ajuda a entender uma lógica de que Estado mais forte e presente não é sinônimo de renda, de desenvolvimento. Os governos de Esquerda e socialistas defendem maior participação do Estado na vida da sociedade. Os discursos do presidente Lula desde que assumiu e de seus ministros seguem esta linha, o que não é uma grande novidade já que durante a campanha já havia esta sinalização. Assim, Lula distribuiu ministérios mais por critérios políticos do que técnicos. Lula também está muito interessado em seguir o projeto Foro de São Paulo e quem sabe seguir o conselho do amigo Nicolas Maduro que sugeriu em discurso na Assembleia Nacional a formação de um bloco político de países latinos como novo polo de poder aliando-se com os “irmãos maiores” Xi Jinping da China e Vladimir Putin da Rússia.
É notório que os sistemas de produção são cada vez mais penalizados. Até onde vai a resistência e resiliência dos que criam, produzem e que empreendem, diante de uma casta desproporcionalmente voraz da alma, do pensamento e do empenho físico da grande maioria.
Languiru promove mudanças e se reposiciona mercado
A direção da Cooperativa Languiru reuniu mais de 500 associados e convidados entre os quais prefeitos , imprensa e parceiros comerciais na manhã de quarta-feira no pavilhão social da Associação dos funcionários da Languiru, em uma reunião-almoço com o propósito de expor o panorama atual e futuro da cooperativa, o que foi feito pelo presidente Dirceu Bayer.
Bayer apresentou dados e números, tranquilizando associados sobre o momento da cooperativa, que gera impostos, renda e empregos em suas diferentes atividades, mas destacou a necessidade de reposicionamento estratégico no mercado com um plano de ação para 2023. No ano passado a cooperativa encontrou dificuldades na produção de proteína animal, principalmente na carne suína e de aves por causa do aumento do custo do milho, mais caro porque o estado tem uma defasagem de pelo menos 50% de grãos em relação à necessidade de consumo. Em média, o saco de ração custou R$ 20 reais a mais em função desta logística. Uma das soluções práticas apontadas pelo presidente é aumentara produção de grãos com rotação de culturas do milho e soja para diminuir os impactos da demanda barateando o custo final e tornando os preços mais competitivos em relação a estados como o Paraná. Os investimentos que a Languiru anunciou ainda no ano passado na área portuária de Estrela com infraestrutura para recebimento, secagem e armazenamento de milho e soja com capacidade para receber a produção de associados e agricultores de todo o Estado, em função da sua localização estratégica serão fundamentais para atenuar efeitos da crise decorrente dos altos custos de produção.
Em uma semana, muitas ações
O deputado Sidnei Eckert ( MDB) que acabou tendo oportunidade para ser deputado por um mês, ainda como suplente das eleições de 2018, em apenas uma semana representou bem seu cargo, buscando interlocuções, não apenas com órgãos do governo do Estado, bem como pautas e agendas importantes para a região e de um modo especial para Arroio do Meio. Ontem foi a vez de Arroio do Meio através do deputado Sidnei ser recebido pelo vice-governador em exercício, Gabriel de Souza, quando o prefeito Danilo Bruxel, presidente da Câmara, Paulo Heck, empresário Gilmar Borscheid e presidente da Comissão Pró-Uti Joner Kern tiveram um encontro com o governador. As duas pautas mais importantes: a questão da duplicação da RS 130 e a conclusão da UTI, de Arroio do Meio que para entrar em funcionamento ainda precisa do credenciamento e de equipamentos dos 10 leitos, o que demanda recursos de R$ de 400 mil reais. Durante o encontro foi historiada toda a mobilização comunitária em torno deste projeto tão importante que está sendo desenvolvido por pelo menos 10 anos.