O presidente Luís Inácio Lula da Silva fez esta semana sua primeira viagem internacional. Na Argentina tratou da possibilidade de criar uma moeda única para o comércio de produtos de importação e exportação entre os dois países. A viagem também serviu para estreitar laços entre os dois amigos, o que vinha ocorrendo desde o período em que Lula esteve em Curitiba. Em dezembro do ano passado, a secretária de Energia da Argentina anunciou que o Brasil estava disposto através do BNDES a fi nanciar US$689 milhões para a segunda etapa do gasoduto que terá cerca de 500 quilômetros. O gasoduto Néstor Kirchner ligará os campos de óleo e gás da região de Vaca Muerta até San Jerônimo em Santa Fé. Lula não confirmou este valor e não detalhou como será o financiamento, mas tem dito que os países maiores tem que ajudar os menores. A Argentina é um parceiro comercial do Brasil e nos últimos anos essa parceria diminuiu principalmente por causa da crise econômica dos vizinhos que fecharam 2022 com uma infl ação em mais de 90%, segundo o G1, patamar mais elevado nos últimos 30 anos. A infl ação no país vizinho que no encontro desta semana foi minimizado tanto por Lula, quanto pelo presidente Alberto Fernandez tem criado desconfi ança. Lula disse que a Argentina vive um momento privilegiado e Fernandez disse que a infl ação na Argentina, só está na cabeça da população. Conversei esta semana com dois empresários de Arroio do Meio e ambos disseram que é temeroso fazer negócios com um país que está com tamanhas difi culdades econômicas, que é preciso ser cauteloso, e que o BNDES deveria antes, fi nanciar empresas que estão em solo brasileiro, atendendo assim sua fi nalidade estatutária. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é um importante estimulador de investimentos em diferentes frentes de engenharia, inovação e infraestrutura. Desconfiam que se estas negociações avançarem como é provável, possa ocorrer como já aconteceu com projetos fi nanciados em Cuba e Venezuela, que não pagaram integralmente suas contas. Ou que, os investimentos poderiam servir de corredor de desvios e que ao invés de benefi ciarem a população brasileira benefi ciam mais a população da Argentina. Também não veem muito futuro na criação de moeda única, pela diferença de infraestrutura e economia dos países, que poderia ser prejudicial para o Brasil.
Novos caminhos
Marlise Fuhr é graduada em Pedagogia pela UFPR, pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e Clínica, com atuação nas redes privada e pública municipal de Arroio do Meio, em direção de escola, coordenação pedagógica, conselheira do Conselho Municipal de Educação de Arroio do Meio por 12 anos e supervisão escolar na secretaria de Educação e Cultura ( 1997-2000; 2009- 2020) . Depois de 27 anos de atuação no Magistério, está enveredando pelo caminho do turismo com curso pelo Senac. Para divulgar o setor apresenta o programa Movimento do Turismo no Vale, na Rádio Integração FM87,5, com Ana Schwengber. Além disto, com toda a experiência em Educação, está trabalhando num projeto de conteúdos para o jornal O Alto Taquari para o Volta às Aulas que será veiculado nas próximas duas semanas, de interesse para toda a comunidade escolar.
INSEGURANÇA JURÍDICA
Eles reforçam que a grande maioria dos empresários brasileiros são empreendedores, são criativos e se adaptam às diferentes situações, tocam seus negócios e trabalham muito. Entre as difi culdades lamentam a falta de segurança jurídica, tanto para as empresas locais, quanto de empresas de fora, o que prejudica a economia do Brasil e traz perdas para o desenvolvimento social
MEIO AMBIENTE Outro ponto que tem sido levantado sobre o investimento a ser feito na construção do gasoduto na Argentina é que ele trará problemas ambientais. Ambientalistas dizem que investir na extração de xisto é extremamente poluente e oneroso e que seria mais interessante para o Brasil investir no pré-sal. Analistas atentos viram neste possível acordo uma incoerência entre o que defende a ministra Marina e o presidente Lula
PRAÇA ALEXANDRE DURANTE
A vereadora Alessandra Brod (PP) está reunindo dados, para propor que a pracinha da Av. Carlos Suhre tenha o nome do principal idealizador do espaço, Alexandre Durante, morador da Av. Carlos Suhre, que faleceu em dezembro último aos 91 anos. Ele foi assíduo colaborador não apenas na pracinha, mas também em melhorias na avenida. Ao se mudar para Arroio do Meio com a esposa, agora viúva Iracema Bersch já tinha uma vasta biografi a ligada à contribuição do desenvolvimento da patinação no Rio Grande do Sul.
COORDENADORES REGIONAIS DE EDUCAÇÃO
Ainda não está defi nido o nome do novo titular da Coordenadoria Regional de Educação. Está em pauta um novo modelo de escolha que deverá levar em conta não apenas indicação política, mas também competência técnica. A professora Greicy Weschefelder que participou da equipe de transição do Governo Eduardo Leite e Gabriel Souza foi convidada para ser adjunta, mas não deverá aceitar. Ela é a favor do novo modelo e se tiver que fazer uma sabatina é candidata.