Saiu amplamente na internet a resolução de um caso de justiça, recentemente, que o aluno queria processar a professora por ter tirado o celular, em sala de aula. No caso, saiu a sentença do juiz que não deu como procedente o processo que queria a punição. Vale a pena ler o despacho do juiz que valoriza o cumprimento da lei, das regras e valoriza o professor e sua função heroica para um país.
Juro que eu nem queria ter lido isso, pois me admiro um pai que ‘passa a mão em cima da cabeça do seu filho quando tiram o celular dele’. Se o docente fez esse ato é porque o celular realmente estava atrapalhando e, além de não fazer parte do material escolar. O seu uso é permitido para tarefas pedagógicas quando o professor julgar. Se levar o celular ele deve permanecer na mochila para uso no intervalo, emergências e no fim da aula. Jamais para escutar música, usar redes sociais, jogar.
Me admiro estarmos discutindo o uso de celular e o uso de trajes curtos, na área da educação, quando outros assuntos nos são tão caros e mereceriam nossa reflexão.
Não pode usar celular e pronto! Pensa como esse aparelho nos tira a atenção, imagina os alunos em idade escolar, o quanto tira o foco na aprendizagem e na concentração deles.
O professor para dar aula precisa de atenção total de seus alunos e para isso algumas regras precisam ser cumpridas, além do mais, como docente sabe como dar aula e conduzi-la para que a sua aula consiga atingir os objetivos estabelecidos. Então, ele é a autoridade em sala.
Num país em que o discurso da educação fica só no papel precisamos olhar e apoiar a escola que quer amigar-se com as famílias para que os jovens se desenvolvam com retidão, valores e aprendizagens significativas.
Cada lugar tem suas regras para que haja organização e as coisas funcionem bem; podemos não concordar, mas temos que respeitar. Algum sentido e embasamento isso tem. Foi pensado por alguém. Ou, por exemplo, você acha que o professor quer brigar com o aluno à toa? Você acha que o professor aterriza em sala de aula e não sabe o que atrapalha a sua prática?
Se mostrarmos para o filho que podemos o tempo todo negligenciar as regras, incitar a não concordância com as questões organizacionais de um lugar que foram pensadas por muita gente, estamos educando-os?
É hora de entendermos que o não também educa e que os limites existem e precisam ser respeitados senão você vai criar alguém que pode tudo e o tempo todo.