Pensando com meus botões e escutando aqui e acolá as pessoas, surge o texto de hoje ao som de uma abençoada e tão aguardada chuva. Fazer dieta, parar de fumar, começar a fazer exercício físico, ir para academia, ler um livro e tantos outros hábitos bons são de fácil execução ou, ao menos, são fáceis de serem iniciados. Fácil também ter em mente que bons hábitos são necessários e a todo momento sabemos muito bem disso. Por que então é tão difícil iniciá-los e mantê-los?
Interessante o assunto de hábitos. A maioria deles repetimos automaticamente todos os dias, como escovar os dentes, colocar o cinto de segurança, beber café. Passamos o dia recheado deles que nem nos damos conta. Mudá-los então, uma tarefa árdua, embora pareça e, especialmente, aos olhos dos outros, muito fácil.
Vocês lembram que todo final de ano temos essas metas novas, muito fáceis de escrever no papel e verbalizar a todos?
A partir do momento que nos determinamos a deixar algo que não nos faz bem, como o cigarro, a correria, emoções negativas perpassam por resistência; até porque são memórias consolidadas e que executamos no piloto automático. Esses hábitos, aliás, todos os hábitos nos remetem a zona de conforto. E mudar é difícil! O novo sempre assustou ao ser humano.
A capacidade de dominar hábitos é tão desafiadora que não param de surgir livros sobre o assunto. Li um, recentemente, que até me deixou animada, pois fala que criar um hábito novo que queremos leva 21 dias. Isso, leitores, é quase nada de tempo, ou seja, vai rápido. É fácil!!!!!!!!!!!!!!
O difícil parece óbvio para você que leu até aqui. Pois o difícil é a constância. Falar da ‘boca para fora é uma coisa’, ‘outra coisa’ é manter isso e ter foco. Criar hábitos novos, hábitos bons, exige comprometimento, repetição e força de vontade.
Um abraço especial ao meu amigo e leitor Cleber Kuhn.