Nos últimos dias a economia está sendo afetada pela oscilação e alta do dólar em função de falas do presidente Lula contra o Banco Central e na influência que ele tem sobre a política econômica do seu ministro da Fazenda Fernando Haddad, que tem insistido na necessidade de manter a política fiscal, notadamente o controle de gastos. Desde o início do ano, o real acumula uma desvalorização ante o dólar de 20,3% entre 118 países, ocupando o 5º pior desempenho só superado pelos países africanos de Gana (4º); Sudão do Sul (3º); Egito (2º) e Nigéria (1º).
PLANO REAL – A propósito da alta do dólar e desvalorização do real, a moeda brasileira completou esta semana 30 anos desde seu lançamento pelo Governo Itamar Franco. Na ocasião, a criação do real estancou a hiperinflação que corroía o poder de compra dos brasileiros. O lançamento foi um marco histórico que trouxe estabilidade e ganhos sociais gradativos para a população aumentando o poder de compra. REAL E RESPONSABILIDADE FISCAL – Quando o Plano Real foi criado, depois de sucessivos planos fracassados, houve a convicção de que a dificuldade de controlar a inflação não era só uma questão de remarcação diária de preços, mas também o descontrole de contas públicas. Assim o controle inflacionário por conta da criação do real impunha também a necessidade do controle das contas públicas com forte disciplina fiscal. Posteriormente foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal, que sabemos, foi sendo negligenciada.
Perigo no acostamento
A fúria da água com correnteza sobre a ERS-130, em maio, abriu crateras no acostamento nas proximidades do trevo de acesso à cidade. É uma sequência de crateras bem fundas. Passados pouco mais de 60 dias da catástrofe ainda não ocorreu um acidente mais grave. Mas o perigo é visível, principalmente se algum carro tiver que desviar para o acostamento, um motoqueiro não tiver a melhor visibilidade e alerta do perigo, em especial à noite, para ciclistas ou até mesmo para pedestres que caminham pelo acostamento. É muito difícil preencher estas crateras? O Estado certamente não virá arrumar. Vai ter que ser por outra iniciativa para evitar um acidente.
TUDO NA VIDA É VENDA
É o tema da palestra com Josué Seibel no dia 16 de julho no salão de eventos da Acisam. A palestra está inserida na série Café Ponto.com, uma promoção da CDL de Arroio do Meio. Será uma oportunidade de encontro para empreendedores e colaboradores para celebrar o dia do Comerciante. O evento é totalmente gratuito e as confirmações devem ser feitas até o dia 12 de julho. O palestrante é músico, compositor, treinador, empresário e, acima de tudo, vendedor.
AGILIDADE E MAIS RECURSOS
As ajudas que vêm da iniciativa privada e por parte de movimentos voluntários têm sido mais expressivas, se comparadas à responsabilidade do que deveria ser feito para socorrer o Rio Grande do Sul por parte do Governo Federal. Excesso de burocracia, politicagem, verborragias sobram. Depois de 60 dias da catástrofe, já vieram para o Vale e RS comitivas ministeriais e presidenciais, mas o apoio tem sido insuficiente. Esta semana um grupo de prefeitos do RS, de 362 municípios, com apoio de deputados das bancadas gaúchas e do próprio governador Eduardo Leite, foi a Brasília na chamada Marcha pela Reconstrução pela reivindicação de mais recursos para as pautas de reconstrução de moradias, estradas, pontes, escolas, desassoreamento de rios, com ministros e o presidente Lula. Na quarta-feira, um grupo que estava protestando chegou a ser barrado na rampa do Planalto, mas, posteriormente, foi recebido.
AUDIÊNCIA PÚBLICA POR MORADIAS
No próximo dia 9 de julho haverá uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa proposta pela deputada estadual Adriana Lara (PL) para debater com secretários estaduais, prefeitos e líderes de comunidades a reconstrução de moradias no Rio Grande do Sul. Comitiva do PL local deverá se fazer presente, com pelo menos 16 pessoas, segundo o presidente e coordenador regional da sigla André Vianini.
MAPEAMENTO
Entre as diferentes demandas resultantes das enchentes de maio, será importante ter uma identificação física dos limites onde a água chegou no Centro, nos bairros e demais localidades. Apesar dos registros aéreos com imagens e vídeos durante o evento climático, o mapeamento dos pontos extremos de onde a água chegou será importante para tomada de decisões futuras.