A qualidade do solo é um dos principais ativos econômicos para pequenos e grandes produtores rurais. As enchentes e enxurradas no Rio Grande do Sul que afetaram em torno de 425 municípios entre os 497, deixaram boa parte dos solos sem nutrientes e compactados. Os que foram afetados estão no dilema de fazer um planejamento adequado levando em conta custo- -benefício, capacidade e limite de endividamento, para no menor tempo possível recuperar os prejuízos. Além do atraso na safra de culturas tradicionais muitos produtores estão optando pelo plantio de forrageiras, leguminosas e gramíneas específicas capazes de recuperar de forma natural os nutrientes e a fertilidade. Enquanto no Sul os produtores estão enfrentando problemas com a necessidade de tornar o solo fértil, fazer drenagens, limpeza, recuperando infraestrutura, no Norte, Centro-Oeste e Sudeste os solos também estão sendo duramente afetados por conta das queimadas, afetando toda a biodiversidade e com prejuízos nas plantações de café, cana-de-açúcar, pastagens, frutíferas… levando muito mais tempo para a renovação das culturas. O coordenador do Curso Técnico em Agronegócio da Univates, professor Alexandre Marcelo Schneider, faz uma análise sobre os impactos das secas, alta temperatura e principalmente as queimadas que afetam a todos nós no curto, médio e longo prazo. O que já está acontecendo é uma inflação nos preços de alguns produtos e que deve perdurar nos próximos meses.
CELULAR NAS ESCOLAS PODERÁ SER PROIBIDO
Atualmente, tramitam na Câmara dos Deputados oito projetos de lei para restringir o uso do celular em sala de aula. Um deles é do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS) que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, celulares, tablets, nas salas de aula da educação básica e superior de todo o País. O projeto prevê que os aparelhos só serão admitidos em sala de aula se integra[1]rem as atividades pedagógicas e forem autorizadas pelos professores. O assunto tem merecido destaque e debates entre especialistas nos últimos anos, em função do uso indevido, que estaria prejudicando o processo de aprendizagem e conhecimento. Mas deverá vir novidade por aí. Algumas fontes de informação ligadas ao Ministério da Educação indicam que o Governo Lula prepara uma série de medidas a ser anunciada no Dia da Criança, entre as quais está proibição do uso de telas em sala de aula em todas as redes de ensino públicas e privadas.
BAIXARIA NAS ELEIÇÕES
Cenas de violência física, socos, cadeiradas, utilização de palavras de baixo calão, provocações estão marcando as eleições em São Paulo, maior cidade do País. Mas a violência política não é exclusividade da capital paulista e tem se alastra[1]do por outras cidades do Brasil.
DESCONSTRUÇÃO DE IMAGENS
Além da violência física, a violência psicológica, a desconstrução de imagens sem qualquer respeito, só para prejudicar um oponente, promessa de empregos, compra de votos, não agregam para a boa política. É o jogo que se faz nos bastidores e que muitas vezes em redutos eleitorais menores continua sendo muito utilizado e que não permite ao adversário se defender, porque nem sempre toma conheci[1]mento. O eleitor tem que ficar atento.
BOA POLÍTICA
Uma boa política se faz pelo bem da coletividade. É servir a sociedade por vocação, não por conveniência. A campanha política tanto para candidatos, quanto partidários, simpatizantes é uma experiência, uma verdadeira aula, sobre as necessidades da população, sobre como vivem as famílias. É uma real oportunidade de conhecer até a geografia das localidades, como ouvimos de um candidato esta semana. Mas também é um período em que o eleitor faz suas escolhas. Por parte do eleito, não basta ter boa vontade, vocação política, gostar de pessoas… Tem que ter competência, capacidade de gestão, articulação, firmeza, liderança, equilíbrio, conhecimento da realidade, escolher boas equipes para colocar os planos em prática (uma dificuldade presente em diferentes áreas, tanto no setor privado, quanto público.)
RETA FINAL
Falta praticamente uma semana para as eleições e esperamos que todos os candidatos e seus correligionários sigam suas campanhas com entusiasmo, respeito e determinação até o final, valorizando o bom debate, a defesa de programas em prol da população, sem cair em práticas que não somam para a boa política tão necessária para a reconstrução de nossos municípios.