O prefeito eleito Sidnei Eckert (MDB) já fez várias reuniões de trabalho depois das eleições. O propósito é fazer com que na terça-feira, dia 2 de janeiro de 2025, os principais setores e secretarias da prefeitura possam ter um alinhamento claro de trabalho. Pela importância estratégica, a transição deve começar pelo Planejamento. Segundo Eckert, é preciso ter conhecimento sobre o andamento de projetos encaminhados, principalmente em relação às moradias e alinhar de forma segura com os entes envolvidos a execução e entrega das moradias definitivas no menor tempo possível. Hoje, sexta-feira, será anunciado o nome do secretário e equipe em uma reunião com café no Salão do Hotel Moinho da Luz. Além da apresentação da equipe, será oportunidade para conversar com prefeito e vice eleitos.
Viagem a Chapecó e Blumenau
Na semana que vem, uma comitiva também liderada pelo prefeito eleito, deverá ir a Chapecó, pela irmandade que se criou entre as duas cidades. No dia 25, a visita será a Blumenau, também Santa Catarina. O objetivo é conhecer e aprender com ações que deram certo na cidade que teve sua maior enchente em 1983. Uma das grandes preocupações é como encaminhar em Arroio do Meio, questões ligadas à quota limite de construções, em aperfeiçoar e estabelecer uma legislação mais segura que possa dividir responsabilidades entre poder público, inquilinos, proprietários em áreas mais sensíveis.
Cronograma segue dentro do estabelecido
As obras da nova ponte da ERS-130 localizada sobre o rio Forqueta, destruída na enchente de maio, seguem conforme cronograma estabelecido. A execução está sendo feita pela Engedal Construtora, empresa de Santa Catarina e custeada pela EGR, com custo estimado de R$ 14 milhões. O diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) Luis Fernando Vanacor tem reiterado que o objetivo é concluir os trabalhos até o fim do ano.
Menos ideologia e mais trabalho
Os eleitores em diferentes cidades do país, pequenas, médias ou maiores deixaram seus recados nas eleições do dia 6. No dia 27 próximo, haverá o 2º turno em cidades com mais de 200 mil eleitores aptos a votar, e cujas candidaturas não alcançaram 50% dos votos mais 1, a exemplo de São Paulo. Até aqui, os partidos mais alinhados à direita e centro (MDB, PSD, PL, PP, Republicanos) foram melhor sucedidos do que os de esquerda. Em São Paulo, mesmo em meio ao caos com apagão depois das tempestades ocorridas na semana passada, o candidato do MDB, Ricardo Nunes lidera as pesquisas frente ao candidato do PSOL, Guilherme Boulos. Em redutos onde o PT predominava, os resultados mostram que o partido terá que se reinventar e encontrar alternativas ao lulismo. No Vale do Taquari, o PT mais sindical também perdeu força. Os resultados das urnas também mostram que as questões meramente ideológicas não resolvem os problemas das cidades nem as aspirações da população. Segundo um prefeito eleito, a ideologia não mata a fome de ninguém. Hoje com a facilidade da comunicação virtual, o eleitor faz suas escolhas de acordo com o que vê e acredita. Cada vez mais exigente, ele aposta em alguém próximo do seu dia a dia, que possa entregar mais e esteja identificado com o trabalho. Mas, marketing e boa narrativa continuam fazendo votos.
Financiamentos de campanha
Para as eleições municipais, foram disponibilizados para os partidos concorrentes com candidatos a prefeito e vereador R$ 4,9 bilhões, através do Fundo Especial de Financiamento de Campanha distribuídos conforme critérios estabelecidos pela Lei das Eleições que leva em conta 2% de forma igualitária para todo os registrados, outros 35% de acordo com os votos obtidos na Câmara, mais 48% em relação ao tamanho da bancada da Câmara, além da cota de 15% do Senado. Além do Fundo Eleitoral, os partidos recebem anualmente o Fundo Partidário que é disponibilizado para a manutenção das atividades administrativas. É dinheiro do contribuinte.