Teve grande participação de empresários, gestores, RH’s, a reunião aberta promovida pelo governo municipal de Arroio do Meio na última terça-feira, para debater a questão da falta de mão de obra, que dificulta a vida de muitas empresas. O problema tem se acentuado nos últimos anos e muitas vezes está relacionado ao crescente número de pessoas dependentes do Bolsa Família, que impactariam na falta de disposição e vontade de aderir a um emprego formal. Em Arroio do Meio, atualmente, são 534 pessoas recebendo o benefício, número muito superior que era registrado em 2020 quando havia apenas 90 inscritos que recebiam no máximo entre R$ 80 a R$ 400. Foi destacada a necessidade de desenvolver políticas sociais e formas de fazer uma triagem mais próxima da realidade com critérios que estejam dentro da lei, mas que levem em conta os casos que são verdadeiramente vulneráveis e necessitam do auxílio. A prefeitura deverá começar já a partir desta semana um trabalho envolvendo o Cras e participação da Secretaria da Indústria e Comércio, por meio do secretário Marcelinho Schneider para fazer contatos ou visitas às famílias cadastradas, e traçar de forma mais realista o perfil dos beneficiados. Uma das ações é planejar e desenvolver se necessário campanhas de inserção no mercado de trabalho para mudar a cultura a médio e longo prazo.
A administração municipal está colocando a Secretaria de Indústria e Comércio à disposição para facilitar a comunicação entre as vagas disponíveis no mercado e com eventuais pessoas que possam migrar para o trabalho formal.
Mudança de cultura e educação
O número de pessoas inscritas no Bolsa Família aumentou a partir da Covid-19, período no qual houve uma ostensiva campanha para fechar portas comerciais, industriais, de serviço, educacionais, esportivas e de entretenimento; se trancar em casa, para evitar contágio.
A partir de março de 2020, houve portanto, um período bem longo em que muitos pequenos e grandes negócios foram prejudicados porque as atividades laborais foram controladas e impostas restrições com o apoio da grande mídia e outros interesses comerciais e geopolíticos.
Uma das formas de ajudar as pessoas foi ampliar a renda através de benefícios sociais, o que acabou influenciando para que mesmo depois do período mais crítico o governo de forma “populista” mantivesse os benefícios, até por questões eleitorais. Nos municípios, pelo menos em alguns – deve ter sido o caso de Arroio do Meio -, não foi feito um acompanhamento mais criterioso em relação às famílias inscritas, destacando que as mais vulneráveis, precisam sim de ajuda. Na noite de terça-feira, o prefeito Sidnei deixou claro que não se deseja tirar benefícios de quem se enquadra em situação vulnerável
Melhorar a renda das famílias
O prefeito também destacou que ao inserir as pessoas no mercado de trabalho o que se busca é melhorar a renda e vida das famílias. Atualmente, a média recebida em um emprego formal são salários de R$ 2.200 ou mais com direito a férias e 13º, enquanto o Bolsa Família pago em Arroio do Meio, em cálculo feito pela média, em torno de R$ 800. Dependendo da situação, pode pagar até R$ 1.300. O grande propósito segundo Eckert é melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Marcar comuma boa gestão
O prefeito de Capitão, que já atuou na iniciativa privada e tem longa trajetória no MDB, com participação na gestão pública como secretário municipal em diferentes pastas, vereador, agora como chefe do Executivo, quer fazer um governo diferenciado e para isto considera importante o engajamento da equipe, tanto por parte dos que são funcionários de carreira assim como os que foram convidados para cargos de confiança em secretarias e postos estratégicos, através de muito diálogo e comprometimento. Nas primeiras duas semanas, o prefeito Maninho está direcionando demandas e prioridades, focando em planejamento e programas de trabalho enquanto ainda não pode contar com todos os servidores, já que alguns estão de férias. Entre as apostas do prefeito: investir em oportunidades de trabalho em Capitão e módulos habitacionais em parceria com o Minha Casa Minha Vida. Com a viabilização de moradia para as pessoas de Capitão, o prefeito pretende diminuir a necessidade de deslocamento diário de cerca de 200 funcionários que hoje trabalham fora do município. Além dos incentivos para a moradia popular através de facilitação de aquisição de lotes, o prefeito disse que será fundamental criar um ambiente empreendedor e de negócios. Já é certa a instalação da empresa Planalto Textil que deverá oferecer pelo menos umas 30 vagas diretas, além de outras na área industrial e comercial. Também faz parte das prioridades do governo apoiar e incentivar o turismo.